Domingo do rico que acumulou muitos bens

Para quem ficará o que acumulaste?

Na 1ª leitura do livro de Eclesiastes (Ec 1,2; 2, 21-23) vimos a reflexão da situação do povo do século IV a.c., quando a Palestina era colônia do império Grego. O autor escreveu durante este tempo de exploração do povo do sentido para a vida humana, além das condições do momento.

A 2ª leitura da carta de São Paulo aos Colossenses (Cl 3, 1-5, 9-11), ele não despreza as realidades da terra, mas convida a comunidade de Colossos a descobrir a Vida Nova trazida por Jesus Cristo e da qual é chamado a participar.

No Evangelho de Lucas (Lc 12, 13-21), Jesus, após ter concluído Sua missão na Galiléia, toma a firme decisão de ir para Jerusalém. Os discípulos o acompanham e Ele os ensina muitas coisas.

Entre os vários ensinamentos Cristo previne os discípulos contra o acúmulo de riquezas.

CONCLUSÃO:

1ª – Mesmo que alguém tenha muitas coisas, a sua vida não depende de seus bens.

2ª – É evidente que os bens materiais são necessários para a vida.

3ª – O Evangelho de Jesus Crist neste domingo garante que a vida e a felicidade são dons de Deus, e estão ao alcance de todos.

• O caminho para a vida não é acúmulo de bens, riquezas... é, sobretudo, caminho na estrada de Jesus superando a cobiça e a ganância.

• Que o Senhor nos torne capazes de superar toda cobiça e nos ensine a buscar a partilha, a solidariedade e o bem comum.

Pe. Francisco Ivan de Sousa
Pároco do Satuário de Fátima.

Qual é o seu perfil na Pastoral ou na ação Evangelizadora?

Vejamos:

Traços do perfil de Moisés-Pastor

Moisés e sua vida de oração

Mesmo antes de seu chamado para libertar Israel, a vida de Moisés transcorreu em clima de oração. Praticamente todos os fatos significativos estiverem impregnados dela (cf. Ex 19,20; 24, 1-8; 32-34). Uma característica essencial de sua oração foi à intercessão por seu povo (cf. Nm 14,13-19; Ex 33,13; Ex 34,9). Moisés falava com toda liberdade com Deus. Em sua oração expressava a ele suas preocupações e inquietudes, bem como sua confiança absoluta em seu poder, amor e fidelidade.

Docilidade de Moisés à vontade de Deus

Diante de tudo, e, sobretudo, Moisés buscava fazer sempre a vontade de Iahweh, cumprindo com fidelidade sua missão pastoral. E seu principal motivo era o desejo de corresponder ao amor gratuito de seu Senhor (cf. Dt 28, 1-19; 7-8). Diante do povo, Moisés era um fiel intérprete e transmissor da vontade de Deus. Foi sempre o obediente a ele.

Moisés em seu compromisso com o povo

Moisés encarnou seu amor a Deus eu seu amor pastoral ao povo. Esse amor o levou a entregar-se totalmente à tarefa de libertá-lo e educá-lo. Moisés não se interessou apenas pela vida religiosa de Israel; também se preocupou e se ocupou das necessidades mais primárias, como o pão e a ÁGUA (Ex 16,35).

Moisés e seus colaboradores

Moisés não atuou sozinho, mas nomeou colaboradores e os instruiu para que cumprissem suas atribuições (cf. Lv 8,2; 10,9-11); reunia-os com freqüência e lhes delegava autoridade (Ex 18, 24-26; 19,7; Nm 11, 16-17).

Característica do ministério pastoral de Moisés

O ministério pastoral de Moisés sempre esteve inspirado na vontade de Iahweh (cf. Ex 3,10.16; 4,15-16). Além disso, foi um ministério:

profético (cf. Ex 19,7; 20,1-17; 6,1ss);
libertador (cf. Ex 4,23);
Sapienal (cf. Sb 10, 15-16)
diaconal (cf. Ex 17, 12-13; 32,11);
transformador (Ex 34,29-35);
encarnado (Ex 11,3);
testemunhal (Ex 2, 14-15);
co-responsável (Ex 19,25) etc.

Para aprofundar:

1. Que aspectos do perfil espiritual de Moisés são mais atuais para nós? Por quê?

2. Em que traços nós, agentes de hoje, nos parecemos mais com Moisés?

3. Mencionar dois aspectos destacáveis que precisamos aprender de Moisés?


Pe. Francisco Ivan de Souza
Pároco do Santuário de Fátima

Cristo foi bem mais longe

“Quem ama dá a vida pelo amigo”; os talentos, concedidos gratuitamente por Deus, devem render em favor de Deus e da família divina, que é a comunidade, constituída por irmãos.

Nas comunidades se punha tudo em comum e ninguém passava necessidade.

No final de cada celebração, eram lembrados os ausentes, os necessitados. A eles se doavam as contribuições, como também àqueles que vivem exclusivamente em favor dos irmãos, para socorrer tanto as necessidades espirituais quanto as materiais (...)

Estamos seguros de que os dizimistas garantirão o bom funcionamento das obras de caridade, o que não se confunde com a previdência social e as organizações do Estado.

O amor cristão supera a lei civil, assim como Deus supera o Presidente, o governador e o prefeito.

O bom cristão tem de tornar-se o sinal visível deste amor insuperável do Pai do Céu.

Nas horas de acidentes, maiores ou menores, temos de ter olhos, ouvidos e coração, semelhantes aos de Jesus, sempre a caminho para o encontro com o povo faminto e duramente provado.

D. Paulo Evaristo Arns

Comentário do Catecismo da Igreja Católica.

44. Qual é o mistério central da fé e da vida cristã?

O mistério central de fé e da vida cristã é o mistério da Santíssima Trindade. Os cristãos são batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (232-237).


Os mais novos podem chamar-me de saudosista, tradicionalista, que aceito, mas eu gostava da resposta do antigo catecismo. “Quais são os principais mistérios da fé?” E respondia: “dois, unidade e trindade de Deus... e encarnação, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo!” Quem crê na unidade e trindade de Deus e que Jesus é Filho de Deus feito carne, que sofreu, morreu e ressuscitou, possui os fundamentos da fé. Claro que são necessárias as demais explicações para que nossa vivência seja clarificada e fortalecida.

É bonito saber que o mistério da fé “é o mistério da Santíssima Trindade”. Eu gosto muito da palavra mistério. Não é aquilo que repugna à nossa natureza e muito menos as coisas que não se podem compreender. Mistério é algo que nos é revelado e que jamais poderíamos descobrir usando somente nossa inteligência e pesquisa. Um só Deus em três Pessoas iguais e distintas, é um mistério. Deus é tão bom que não esconde nada de nós, mas tudo nos revela por Jesus Cristo. “Não vos chamo servos, mas amigos, por isso eu vos disse tudo o que ouvi do meu Pai.”

Escutar do Filho a revelação da grandeza do amor do Pai e vivê-lo. Assim, cada um de nós é chamado para revelar com palavras e com a vida o Deus que nos ama e no qual vivemos. Hoje as pessoas sem fé sentem-se agredidas pelo mistério e dizem: “Se eu não posso provar, não acredito; se eu não conheço, não existe”. Essas afirmações são fruto do orgulho e prepotência intelectual. Sinto-me feliz por acreditar, isto é, assumir e viver os mistérios de Deus que me são revelados por Jesus Cristo e pela Igreja. Para quem tem fé, o mistério não agride, mas liberta e faz dobrar os joelhos diante do que não conseguimos compreender com nossa capacidade humana.

No batismo fomos assinalados para sempre com o sinal da santa cruz; que é o credo mais breve, no mistério trinitário. É uma pena quando fazemos o sinal da cruz tão mal-feito, parecendo mais um espanta moscas que sinal de fé. Quem sabe se de agora em diante, quando fizermos o sinal-da-cruz, nós o faremos com maior consciência e amor, sabendo que com esse gesto revelamos publicamente nossa fé na Trindade Santa: no Pai criador, no Filho redentor e no Espírito Santo santificador.

Frei Patricio Sciadini,ocd

O PRIMEIRO PASSO É SEMPRE DIFÍCIL! O Último É Mais Ainda

Olá gente amiga,

Ouve-se freqüentemente alguém dizer que o primeiro passo é sempre o mais difícil.

Ao nos depararmos com o chamado para uma missão no Movimento, por exemplo, a de ser convocado para assumir alguma função nos quadros ou mesmo para tentar cumprir nossa missão de casal cristão, de alguma forma todos nós sentimos as aflições do primeiro passo. Insegurança, medo de não dar conta do recado e aqueles inevitáveis questionamentos: porque eu? Tem tanta gente melhor preparada! Por que não aquele casal? Tem muito mais experiência; tem mais tempo sobrando.

É assim, não é? Sem ainda nos darmos conta de que o Senhor não nos chama pelos nossos méritos, mas simplesmente porque Ele assim o quis, vamos sofrendo as agruras das naturais dificuldades do início de qualquer missão.

Mesmo depois de algum tempo e até de algum sucesso, custamos a perceber que desde o inicio, houve a mão de Deus a nos conduzir, ao colocar ao nosso lado as pessoas certas, e dá pistas para o caminho e que bastou aceitarmos ser instrumento nas mãos do Senhor, para que as coisas fossem acontecendo.

E os passos incertos e inseguros do começo acabaram nos levando a enfrentar riscos, a aceitar desafios, a fazer acontecer coisas que nunca imaginamos.

Corremos o risco de até nos darmos por satisfeitos com aquilo que através do nosso trabalho foi produzido, até que comece a pensar no ultimo passo. O ultimo é ainda o mais difícil!

É difícil porque o último passo nos acorda para a realidade do que não conseguimos produzir, das nossas eternas omissões.

O ultimo passo coloca-nos na dimensão da nossa pequenez diante da grandiosidade da seara do Senhor: tanta coisa a ceifar, tanto trabalho a fazer. E se for o ultimo passo, será que podemos dizer que fizemos o suficiente?

O ultimo passo é difícil, pois, por ser o ultimo, teria de recompor todas as lacunas, encontrar todas as soluções, realizar todos os sonhos, todo o bem.

Para a nossa sorte, porém, o Senhor só nos pede os primeiros passos, e nem nos deixa conhecer qual será nosso último. Por isso somos convidados a não parar. Deus nos dá a oportunidade de outros primeiros passos, fracos, tíbios, medrosos, incertos, mas que não serão os nossos últimos.

Os primeiros passos são sempre difíceis, mas estes estão ao nosso alcance, neles poderemos nos deparar com a mão estendida de Deus.

Quando Deus chama, chama por amor e para o amor.

Por isso ao ser chamado, não diga não, não se esconda, não vista a armadura do medo.

Arrisque na incerteza dos primeiros passos.

Silvia e Chico
CR Super-Região Brasil
Retirado da Revista Carta Mensal

Como Rezamos

A oração integra o modo de ser dos seguidores de Jesus, pois ele também rezava e graças ao pedido de um discípulo, ensinou como rezar, apresentando o pai-nosso como modelo de oração e síntese da mensagem cristã.

Iniciamos a oração com uma inovação: Pai. Assim nos dirigimos a Deus. Ele é o pai sempre atento aos nossos pedidos e às necessidades de todos os seus filhos e filhas. Não é alguém estranho ou distante, mas bem próximo de nós. Também não é um juiz sempre a espreita para nos pegar em algum deslize. Ele acompanha nossos passos dia a dia.

Santificado seja o nome de Deus: glorificamos o nome de Deus, principalmente, quando sua “salvação”chega a nós – quando nos libertamos do ódio e do egoísmo, quando uma família restabelece a harmonia, quando um doente recupera a saúde...

Venha o reino Deus: sempre que rezamos, devemos manifestar o desejo de que o projeto de Jesus se torne realidade. O reino de Deus é um reino de justiça, amor e paz. Nossa oração pode acelerar a vinda de reino de Deus, porque ela transforma nosso coração.

Dai-nos o pão necessário: pedimos diariamente o sustento para a nossa vida – alimento, moradia, saúde... Mesmo sabendo que isso tudo conquistamos com nosso trabalho e esforço, rezamos para nos lembrar que buscamos o “pão” para todos e para nos libertar de nosso egoísmo e de nossa vontade de acumular.

Perdoai nossos pecados: não conseguimos rezar o pai-nosso com ódio no coração ou com armas nas mãos. Não demonstramos querer ser ouvidos por Deus se não cultivamos sentimentos de amor e se não procuramos sinceramente a reconciliação.

Não nos deixeis cair na tentação: não se trata tanto das pequenas tentações do dia a dia, mas da grande tentação de abandonar o projeto de Jesus e substituí-lo pelos nossos projetos. A tentação do mal.

Tomemos a oração que Jesus nos apresentou como espelho de nossas orações.

Retirado do Jornal O DOMINGO, 25/07/10.

Redescobrindo o outro e a alegria de ser casal

Num dos capítulos de "Nas Encruzilhadas do Amor", Pe. Caffarel fala das atualidades do coração. Afirma que para a estabilidade do casal é de máxima importância o conhecimento mútuo. Mas um conhecimento atual, ou melhor, uma redescoberta renovada a cada dia. O motivo é uma realidade que não podemos esquecer: o amor não é conquista definitiva, nem é imutável a pessoa amada. O amor é decisão, escolha de cada instante, não por ele, que por si seria definitivo, mas por nós, que somos tão volúveis. A pessoa amada hoje não é exatamente o que era ontem; tem de se revelar hoje de novo, tem de ser reconhecida e aceita hoje, na sua realidade atual. Não é real o amor preso a sombras do passado e cego para o brilho do agora; nem é possível o amor, a menos que se continue olhando com os olhos do coração.

É preciso que ambos continuem a se revelar mutuamente, sem nunca dar por garantido que o outro já sabe tudo. Não sabe. Sabe como você era antes. Revele agora sua atualidade, use linguagem e códigos que o outro possa captar. Não seja esfinge envolta em enigmas. É preciso que ambos estejam sempre atentos um ao outro, prontos a perceber as menores variações e os indícios mais leves. A linguagem do amor e da revelação pessoal não é estática. Como a linguagem comum, está sempre a mudar, a inventar novas palavras, porque as antigas já não parecem adequadas.

E não se esqueça: se parece que o outro mudou tanto, pare um pouco e examine se quem mudou não foi você, se não é o seu amor que anda meio reticente, se não é o seu egoísmo que anda meio solto, se não está na hora de mudar as lentes que condicionam seu olhar, se não está na hora de voltar ao encantamento de antigamente. Encantamento que não é ilusão, mas aguçamento do olhar, como o que leva o fotógrafo a perceber detalhes que para outros não dizem nada.

Encantamento que não é ilusão, mas percepção alegre da realidade, acolhida agradecida do que o outro pode realmente dar, sem sonhos de uma perfeição impossível, tanto para ele como para você. Preste atenção, veja bem o que lhe está sendo oferecido generosamente: alegre-se com o dom, apenas porque é dom; não espere no verão os frutos do outono, nem no inverno as flores da primavera. Tanto mais que, se pensamos bem, os dons que do amor recebemos são sempre muito maiores e muito melhores do que merecemos.

Não é possível o amor, a menos que continue olhando com os olhos do coração. Com os olhos do coração, curiosos sempre como os olhos de namorados.

Pe. Flávio Cavalca de Castro, cssr
SCE da Super-Região

Acredito nas pessoas

Especialmente naquelas em que habita algo mais que a humanidade.

Aquelas que, às vezes, a gente confunde com anjos e outras entidades divinas...

Falo daquelas pessoas que existem em nossas vidas e enchem nosso espaço com pequenas alegrias e grandes atitudes... Daquelas que te olham nos olhos quando precisam ser verdadeiras, que tecem elogios, agradecem e pedem desculpas com a mesma simplicidade de uma criança...

Pessoas que não precisam fazer jogos para conseguir o que buscam, porque seus desejos são realizados por suas ações e reações, não por seus caprichos...

Pessoas que fazem o bem e se protegem do mal, apenas com um sorriso, uma palavra, um beijo, um abraço, uma oração...

Pessoas que atravessam as ruas, sem medo da luz que existe nelas, caminham firmes e levantam a cabeça em momentos de puro desespero...

Pessoas que erram mais do que acertam, aprendem mais do que ensinam e vivem mais do que sonham...

Pessoas que cuidam do seu corpo, porque este os acompanhará até o fim. Não ficam julgando gordos ou magros, negros ou brancos...

Pessoas, simplesmente pessoas, que nem sempre têm certeza de tudo, mas acreditam sempre. Transparentes, amigas, espontâneas, até mesmo ingênuas...

Prefiro acreditar em relacionamentos baseados em confiança, serenidade, humildade e sinceridade...

Prefiro acreditar naqueles encontros, que nos transmitem paz e um pouco de gratidão...

Prefiro acreditar em homens e mulheres, que reverenciam a vida com a mesma intensidade de um grande amor...

Que passam pela Terra e deixam suas marcas, suas lembranças, que deixam saudades e não apenas rastros... Homens e mulheres que habitam o perfeito universo e a perfeita ordem nele existente... Homens e mulheres de alma limpa e puros de coração.

Autor desconhecido

Feliz dia do amigo


“Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro.”
(Eclesiástico 8,14)

Caminhos da Vida

Quando cortas uma flor para ti, começas a perdê-la... Porque murchará em tuas mãos e não se fará semente para outras primaveras.

Quando aprisionas um passarinho para ti, começas a perdê-lo... Porque não mais cantará no bosque para ti e nem criará outros passarinhos em seu ninho.

Quando não arriscas tua liberdade para tê-la, começas a perdê-la... Porque a liberdade que tens se comprova quando te atiras optando e decidindo.

Quando não deixas partir o teu filho para a vida, começas a perdê-lo... Porque nunca o verás voltar para ti livre e maduro.

Lembre-se sempre: Não existe preço para a Liberdade, mas uma belíssima recompensa para quem a utiliza com desprendimento de alma ...

Ter para sempre, junto a si a Fidelidade daqueles que livres dos grilhões, se comprazem em serem seus eternos admiradores!

Quem Ama ... Liberta com a certeza da volta espontânea ao aconchego!

Aprende no caminho da vida. A paradoxal lição da experiência:

Sempre ganhas o que deixas e perdes o que reténs...

Autor desconhecido

Amizade, dom de Deus

Um amigo é uma escolha de Deus para nós. Uma amizade não se dá por escolhas humanas, não somos nós quem escolhemos, esse ou aquele para ser nosso amigo, mas sim Deus. O nosso papel é apenas aprovar e acolher tal escolha, e dessa forma abrir as portas do coração.

A amizade é como um sacramento. E o que é um sacramento? Um sacramento é um sinal visível do amor de Deus por nós.

Um amigo é também um sinal visível do amor de Deus, e do infinito amor de Deus por nós.

O amigo é aquele que nos conhece tal como somos, conhece o melhor de nós, mas também o pior, e aceita-nos e ama-nos como somos.

Numa amizade experimentamos o amor puro, o amor que não espera nada em troca, o amor que não espera ser reconhecido, o amor que apenas ama. E o amor, só é amor porque é livre.

E é essa face do amor que experimentamos quando temos um amigo, é o amor livre é o que se vive numa amizade. O amor paciente, o que não busca seus próprios interesses, que tudo desculpa, que tudo suporta, e porquê?

Porque é livre para amar, e amar como ama a si mesmo.

Olhando para minha história, percebo a generosidade de Deus nas suas escolhas. Deus na sua infinita bondade me deu amigos, amigos que são como a chuva que caindo sobre a semente tem o poder de a fazer germinar, são como anjos, mensageiros, enviados de Deus, são em minha vida, a ajuda adequada, e sempre, no tempo oportuno.

O próprio Jesus no Evangelho, já nos diz:

“Já não vos chamo servos, mas de amigos!”

O amor que o amigo Jesus manifestou a nós, foi o amor mais sublime, o amor mais puro, o amor livre, que em tamanha liberdade amou até o fim, o amor capaz de dar a vida, e de trazer à vida. É esse amor verdade que somos chamados a viver numa amizade. Assim como na Santíssima Trindade, o amor que transborda, o amor que gera vida. O amor que alimenta uma amizade, o amor que une os amigos precisa transbordar e gerar vida.

Amar ao ponto de, a partir das nossas amizades, gerarmos vida. E isso só é possível, viver a verdadeira amizade só é possível, quando acolhemos a escolha de Deus, pois a amizade brota da íntima experiência com o maior e melhor amigo; Jesus.

Quando somos capazes de perceber tais escolhas, somos capazes de levar e sermos levados a Deus por um amigo, somos capazes de amar com amor verdadeiro, somos capazes de gerar vida.

E a Palavra de Deus nos assegura: “O amigo é uma proteção poderosa!”

Retirado do Blog da Canção Nova

Blog de "Cara Nova"

Irmãos,

O nosso blog está de "cara nova"! Para melhor visualização e navegação!!! Diga se gostou, envie o seu comentário, sua opinião é muito importante para nós.

Paz e Bem!!!

Mantenha cheio o seu balão

Em qualquer lugar do mundo, quando encontramos uma casa ou um ambiente cheio de balões, imaginamos que por lá há festa; há alegria. É impossível estarmos constantemente motivados e por isso, devemos descobrir e valorizar pequenos triunfos e vitórias que nos motivem.

Pense: O segredo da motivação, esta em saber encher o seu próprio balão.

Procure relembrar as grandes conquistas e vitórias de sua vida. Todos temos grandes momentos e alegrias. Relembre-os sempre.

Perceba em sua vida os balões coloridos à sua volta. O nascer do sol, o beijo da pessoa amada, o céu azul, o sorriso de uma criança, uma linda estrela no céu. A auto-motivação, se encontra nos pequenos detalhes.

O ar para encher o seu balão vem de dentro. Estimule pensamentos e atitudes positivas, elogie os colegas de trabalho, as pessoas de sua família e, por que não, a si mesmo.Valorize sua vida, perceba tudo o que você já conquistou e não o que você poderia ter. Na maioria dos casos temos muito a agradecer.

Assim como em final de festa, às vezes seu balão estará murcho. O segredo maior é saber renovar constantemente o seu oxigênio.

Descobrir o que o motiva, quais os seus pontos fortes e aquilo que você efetivamente gosta de fazer, é seu grande desafio!

Autor desconhecido

Domingo de Marta e Maria

Recomendamos neste domingo o encontro de Jesus com as duas discípulas, Marta e Maria. Ofereçamos a Ele a nossa hospitalidade e alegremo-nos porque, em primeiro lugar, ele nos acolhe e nos defende.

Marta, como a maioria das mulheres de seu tempo, representa a mulher em suas atribuições tradicionais, absorvidas pelos afazeres domésticos, preocupada em bem servir. Maria, ao contrario, ilustra a posição da mulher que ousa deixar a cozinha para ir sentar-se junto ao visitante e ouvir as boas novas.

No tempo de Jesus, o lugar habitual da mulher era o interior da casa, ou nos caminhos das fontes, onde se buscava a água. Ora a posição de Maria aos pés do mestre como faziam os discípulos dos grandes mestres na época, não era uma atitude comum. Lembro-nos de como os apóstolos se espantaram ao ver um dia Jesus conversando com uma mulher. (Jô 4,27)

A resposta de Jesus a Marta não é uma censura ao tipo de atividade que ela exerce. Jesus sempre valorizou o amor feito serviço concreto, e não apenas a oração e a escuta da Palavra. Mas vendo Marta atarefada pede-lhe que não deixe envolver demais pelos trabalhos, perdendo-se no meio das tarefas.

De fato os serviços diários de uma casa ou mesmo de um trabalho profissional tendem-se a multiplicar rapidamente e acabam escravizando quem deles se ocupam. Muitas vezes as pessoas se deixam envolver além do necessário, tornando-se, assim, fechadas à realidade exterior. Seus horizontes se estreitam. É o que Jesus parece desejar mostrar à Marta quando deixa claro que, no meio de tantos afazeres não se encontravam ainda o essencial.

É bom lembrar que a atitude de Maria não é incompatível com a de Marta. Com efeito, os evangelhos nos dão notícia de um pequeno grupo de mulheres que seguiam Jesus em suas caminhadas. Elas cuidavam da infra-estrutura da comitiva dos discípulos que acompanhavam o Senhor através da Palestina: costuravam e lavavam a roupa, preparava a comida como Marta.

Na celebração deste domingo, o Pai renova em nós esse desejo profundo de permanecer com o Mestre Jesus e de lhe proporcionar a hospitalidade do nosso amor gratuito, e mais ainda, faz que experimentemos o dom da hospitalidade que recebemos do seu amor sem medida.



Pe. Francisco Ivan de Souza
Pároco do Santuário de Fátima

O ESPELHO.......Uma história de Amor

Renato quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento. Chovia forte e já era noite. Mas percebeu que ela precisava de ajuda.

Assim parou seu carro e se aproximou. O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho. A senhora pensou que pudesse ser um bandido? Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto.

Renato percebeu que ela estava com muito medo e disse: “Eu estou aqui para ajudar madame, não se preocupe. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Renato”.

Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora de idade avançada era ruim o bastante. Renato abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu. Mas ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.

Enquanto apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de São Paulo e que só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda. Renato apenas sorriu enquanto se levantava.

Ela perguntou quanto devia. Já tinha imaginado todos as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Renato não tivesse parado e ajudado. Renato não pensava em dinheiro, Gostava de ajudar as pessoas.

Este era seu modo de viver. E respondeu: “Se realmente quiser me pagar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda de que ela precisar e lembre-se de mim”.

Alguns quilômetros depois a senhora em um pequeno restaurante simples, a garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso.

A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem a sua atitude.

A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Renato. Depois que terminou a sua refeição, e enquanto a garçonete buscava troco, a senhora se retirou.

Quando a garçonete voltou queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha 4 notas de R$ 100,00.

Correram lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu. Dizia:

- Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou hoje e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar por este dinheiro, não deixe este círculo de amor terminar com você, ajude alguém.

Aquela noite, quando foi para casa cansada e deitou-se na cama, seu marido já estava dormindo e ela ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito.

Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê que estava para nascer no próximo mês, como estava difícil.

Ficou pensando na bênção que havia recebido, deu um grande sorriso.

Agradeceu a Deus e virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:

- “Tudo ficará bem, eu te amo Renato”!

Pense nisso, e se você quiser me pagar por este e-mail, retransmita-o aos seus amigos e não deixe o circulo do amor morrer com você....

A VIDA É ASSIM... UM ESPELHO.. TUDO QUE VOCÊ TRANSMITE VOLTA PRA VOCÊ!!

Autor desconhecido.

O Escapulário de Nossa Senhora do Carmo

No dia 16 de julho, há 750 anos, o mais extraordinário penhor de salvação jamais dado ao homem — o Escapulário do Carmo — era entregue a São Simão Stock.

Simão Stock levava uma vida de eremita já há vinte anos. Ao conhecer o rigor da regra e a espiritualidade carmelita, entrou nessa ordem, e avantajou-se entre os irmãos, chegando a ser eleito superior geral, em 1245. Devotíssimo da Virgem e zeloso pela salvação e santificação dos seus co-irmãos monges, solicitava com insistência que Maria lhes alcançasse de Jesus graças especiais. Certo dia, Ela lhe apareceu, portando em seus braços um hábito religioso, entregando-o e dizendo-lhe: “Meu dileto filho, eis o escapulário, que será o distintivo de minha Ordem. Aceita-o como um penhor de privilégio, que alcancei para ti e para todos os membros da Ordem do Carmo. Aquele que morrer vestido deste escapulário, estará livre do fogo do inferno”. O desejo de Sião foi realizado sobre modo. Desde aquele 16 de julho de 1251, Nossa Senhora do Carmo jamais deixou de amparar seus devotos, revestidos do Escapulário. Passaram sete séculos, milhões de cristãos, trouxeram o Escapulário de Maria.

“ A devoção do Escapulário do Carmo fez descer sobre o mundo copiosa chuva de graças espirituais e temporais.”

(Pio XII, 6/8/50)

O nome ‘escapulário’ foi dado àquele hábito religioso da ordem do Carmo pela própria Virgem Santa. Esse nome aliás, é tirado da palavra latina ‘scápula’, que se traduz por ‘ombro’. De fato, o hábito religioso é sustentado pelos ombros e desce para cobrir todo o corpo. Donde o nome escapulário. Essa veste – o escapulário – deve simbolizar, sempre, uma profunda devoção e confiança em Nossa Senhora por parte da pessoa que o usa. Assim como o escapulário original – o hábito – envolve todo o corpo da pessoa, assim a proteção e a intercessão de Maria envolvem todo o ser do devoto. De acordo com as palavras de Nossa Senhora a Simão Stock, lidas acima, o escapulário se restringia à ordem carmelita. Com o correr de muitos anos, tanto o escapulário como peça de roupa e objeto, como também as exigências espirituais para poder usá-lo, foram se alterando. No início era um hábito completo de monge. Depois passou a ser uma longa estola, larga como os ombros da pessoa, que caia para frente e para trás, da altura da pessoa, e usada sobre o hábito religioso.

Em nossos dias se restringe a duas medalhas feitas de pano ou de metais, uma do Coração de Jesus e outra de Nossa Senhora do Carmo, unidas por duas cordas ou correntes que permitem que o Coração de Jesus fique sobre o peito da pessoa, e Nossa Senhora sobre as costas. Aliás, até há escapulários feitos por uma única medalha, tendo o Coração de Jesus de um lado e Nossa Senhora do Carmo no verso. Essas mudanças não alteram substancialmente o escapulário. Elas se adaptaram aos tempos e aos costumes dos povos.

“Eu também levo no meu coração, há tanto tempo, o Escapulário do Carmo! Por isso, peço à Virgem do Carmo que nos ajude a todos os religiosos e as religiosas do Carmelo e os piedosos fiéis que a veneram filialmente, para crescer em seu amor e irradiar no mundo a presença desta Mulher do silêncio e da oração, invocada como Mãe da misericórdia, Mãe da esperança e da graça”.

(João Paulo II)

Retirado do Blog da Canção Nova

A ratoeira

Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali.

Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos: "Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa."

A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:

"Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."

O rato foi até o porco e disse a ele: "Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira."

"Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces."

O rato dirigiu-se então à vaca. Ela disse: "O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!"

Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou a cauda de uma cobra venenosa.

A cobra picou a mulher.

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e muitas pessoas vieram visitá-la.

Muita gente veio vê-la o fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos!

Autor desconhecido

O ateu

Um ateu estava passeando em um bosque, admirando tudo o que aquele “acidente da evolução” havia criado.

- “Mas que árvores majestosas! Que poderosos rios! Que belos animais”! La ia ele dizendo.

À medida que caminhava, ao longo do rio, ouvia um ruído nos arbustos atrás de si. Ele virou-se para olhar. Foi então que viu um corpulento urso-pardo caminhando em sua direção. Logo disparou a correr a mais rápido que podia. Olhou, por cima do ombro, e reparou que o urso estava demasiado próximo. Aumentou a velocidade! Era tanto o seu medo que lágrimas lhe vieram aos olhos. Foi então que tropeçou e caiu desamparado. Rolou rapidamente no chão e tentou levantar-se.

Só que o urso já estava sobre ele, procurando pegá-lo com sua forte pata esquerda e, com a outra pata, tentando agredi-lo ferozmente. Nesse precioso momento o ateu clamou:

- “Oh Meu Deus”!

Então o tempo parou. O urso ficou sem reação. O bosque mergulhou em silêncio. Até o rio parou de correr.

À medida que a luz clara brilhava, uma voz vinda do céu dizia:

- “Tu negaste a minha existência durante todos estes anos, ensinaste a outros que eu não existia, e reduziste a criação a um acidente cósmico”.

- “Esperas que eu te ajude a sair desse apuro? Devo eu esperar que tenhas fé em mim”? O ateu olhou diretamente para a luz e disse:

- “Seria de fato, hipocrisia da minha parte, pedir que, de repente, me passes a tratar como cristão! Mas talvez... possas tornar o urso cristão”!?

– “Muito bem”, disse a voz:

A luz foi embora. O rio voltou a correr. E os sons da floresta voltaram.

E, então, o urso recolheu as patas, fez pausa, abaixou a cabeça e falou:

- “Senhor abençoe esse alimento que agora vou comer. Amém”!

Autor desconhecido

O fósforo e a vela

Chegou o dia em que o fósforo disse à vela:

- Eu tenho a tarefa de acender-te.

Assustada a vela respondeu:

- Não isto não! Se eu estou acesa, então os meus dias estão contados. Ninguém mais vai admirar minha beleza.

O fósforo perguntou:

- Tu preferes passar a vida inteira, inerte e sozinha, sem ter experimentado a vida?

- Mas queimar dói e consome as minhas forças. Sussurrou a vela insegura e apavorada.

- É verdade, respondeu o fósforo, mas é esse o segredo da nossa vocação.

E continuou:

“-Nós somos chamados para ser luz! O que eu posso fazer é pouco. Se não te acender eu perco o sentido da minha vida.

Eu existo para acender o fogo. Tu és uma vela: tu existes para iluminar os outros, para aquecer. Tudo o que tu ofereceres através da dor, do sofrimento e do empenho será transformado em luz. Tu não te acabarás consumindo-te pelos outros.

Outros passarão o teu fogo adiante.

Só quando tu te recusares, então morrerás”!

Em seguida, a vela afiou o seu pavio e disse cheia de expectativa:

-“EU TE PEÇO, ACENDE-ME.”

Autor desconhecido

Festival Halleluya


Neste ano o Halleluya reúne o melhor da música católica em shows que irão marcar sua vida para sempre. Numa infraestrura de primeira, num ambiente de paz e segurança você poderá aproveitar melhor suas noites de fim de férias e o melhor, tudo gratuito.

O barulho da carroça...

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque.

Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:

- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?

Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:

- Estou ouvindo um barulho de carroça.

- Isso mesmo é uma carroça vazia...

Perguntei meu pai:

- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?

- Ora, respondeu meu pai, é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho.

Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz!

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotência, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão se ouvir o meu pai dizendo:

Quando mais vazia a carroça, mais barulho ela faz!

Autor Desconhecido

A lição

O ato de educar exige no primeiro momento um conhecimento do Educador e Educando para maior confiança e segurança na aprendizagem. Educar, entretanto não é fácil. Leia esta história:

Então Jesus levou seus discípulos para cima, no monte e, reunindo-os em volta dele ensinou-os dizendo:

“Abençoados são os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.

Abençoados são os mansos, abençoados os que choram, abençoados os misericordiosos, abençoados os que têm sede de justiça, abençoados sejam vocês, quando perseguidos, abençoados quando sofrem.

Fiquem alegres e regozijem-se, porque sua recompensa é grande no céu”.

Então Simão Pedro indagou: “Teremos de decorar isso?"

"Preciso anotar?” perguntou André.

“Vai ter prova sobre isso”? quis saber Thiago.

“Não tenho papel”, comentou Felipe.

“Vamos ter de entregar um trabalho sobre essa matéria”? disse Bartolomeu.

“Os outros discípulos não tiveram de aprender isso”, reclamou João.

“Com licença! Posso sair um pouquinho”? pediu Mateus.

“O que tem isso a ver com a vida real”? indagou Judas.

Um dos fariseus que estava presente, pediu para ver o plano de aula de Jesus, e perguntou-lhe: “a onde estão suas motivações e seus objetivos da área cognitiva”?

Pasmo com tamanha falta de visão por parte de seus alunos, Jesus chorou.

                                                                                                                            Autor desconhecido

Para Refletir:

1. Como aluno do Mestre Jesus qual é nossa postura nesta lição?


 
Pe. Francisco Ivan de Sousa
Pároco do Santuário de Fátima

Domingo do Bom Samaritano

Leituras: Dt 30,10-14; Sl 69(68); Cl 1,15-20; Lc 10,25-37

A primeira leitura do Livro do Deuteronômio é uma catequese feita pelos Levitas itinerantes do tempo da Bíblia. Tinha por finalidade orientar e ensinar o caminho da justiça e da fraternidade mesmo diante dos conflitos, desafios e interpelações da vida. O texto de hoje lembra que o ensinamento de Deus é simples e acessível a todos.

Na segunda leitura a comunidade de Colossos era composta por pessoas vindas do paganismo. Estava havendo sérias dificuldades na interpretação da fé com sérias conseqüências para a prática. Paulo, informado disso, escreve na prisão.

Em Lucas o Evangelho apresenta Jesus, após ter concluído sua missão na Galiléia, toma a firme decisão de ir para Jerusalém. Neste caminho os Samaritanos rejeitam Jesus por causa de velhas intrigas com judeus. Mas entre os samaritanos podem-se encontrar exemplos muito fortes de vivência do amor.

O que chamou a atenção no Evangelho? Quais os personagens que aparecem no texto? O que o especialista em leis perguntou a Jesus? O que ele respondeu a Jesus, a respeito da lei? O que Jesus conclui ao ver que ele conhece o mandamento? Porque Jesus contou a parábola? O que Jesus ensina ao escriba? Que relação há entre este evangelho a primeira e a segunda leitura? Que boa notícia as leituras trazem para nós? Que atitude nos pede? Como podemos viver e expressar esta palavra em nossa celebração?

Para concluir a meditação – o doutor da lei fez a Jesus uma pergunta bem prática: O que devo fazer para alcançar a vida eterna? A esta pergunta seguiu uma outra, ainda mais imediata: E quem é o meu próximo?

Através da parábola do Bom Samaritano, Jesus leva o legista a compreender que não basta saber a lei, é preciso fazer o que a lei manda. Além disso, o mais importante não é definir quem é o próximo, mas se posicionar concretamente para ser próximo de quem quer que seja independentemente da situação social, racial ou moral.

A atitude de compaixão do samaritano aponta para a grande misericórdia do Pai que nos enviou Jesus Cristo, seu filho, para ser próximo de nossas dores. Nisto consiste a Boa Nova do evangelho deste domingo.

Ao mesmo tempo, Ele nos pede uma mudança em nossa vida, uma tomada de posição: vai, e também tu fazes o mesmo. Que o Pai venha ao nosso encontro e nos ajude em nossa caminhada.


Pe. Francisco Ivan de Souza
Pároco do Santuário de Fátima

A Pastoral da Família

Em nosso santuário a Pastoral da Família vem realizando passos para organizar-se como Ação evangelizadora respondendo aos desafios e interpelações da vida. Assim diz o Documento, A Família Boa Noticia a Luz de Aparecida (pág 20-21 de José Antônio Diaz).

A expressão “família” e “famílias” aparecem mais de cem vezes no documento. E muitas delas estão associadas à palavra vida que é a expressão que mais se repete.

O capítulo 9 do documento contém a maioria dos temas associados de modo direto com a vida familiar. Trata-se de pessoas: crianças, adolescentes, jovens, cônjuges, homens e pais de família, mulheres anciãos e a cultura da vida com conseqüente cuidado do meio ambiente.

O olhar que Aparecida tem sobre a família é muito positivo e agradecido:

• Fundamentada no sacramento do matrimônio (DAp, n.433-117).

• Imagem de Deus (dimensão trinitária) (DAp, n.434).

• Riqueza da complementaridade sexuada (DAp, n.116).

• Um dos tesouros mais importantes do Continente (Discurso Inaugural, n.5).

• O valor mais querido dos nossos povos (DAp, n. 435).

• Patrimônio da humanidade (Discurso Inaugural, n. 5; DAp, n. 302).

• Escola da fé (Discurso Inaugural,n.5; DAp, n. 118;302)

• Primeiro lugar de iniciação cristã (DAp, n.302).

• Palestra de valores humanos e cívicos (Discurso Inaugural, n.5).

• Lar onde nasce e se acolhe a vida (Discurso Inaugural, n.5).

• Insubstituível para a tranquilidade pessoal e para educação dos filhos (Discurso Inaugural, n.5).

• Lugar de encontro de Deus com o homem. Jesus optou por viver em família. Isso a eleva à dignidade de Igreja doméstica (DAp, n.115) (lugar de comunhão eclesial).

• Primeira e mais básica comunidade eclesial (DAp, n. 204).

• Complementaria com a comunidade eclesial, família de famílias (DAp, n.119).

• Início da pastoral vocacional (DAp, n. 314).

Para Refletir:

1. Como anda a Pastoral da Família em nossa Paróquia?

 
Pe. Francisco Ivan de Souza
Pároco do Santuário de Fátima

Padre Ivan - 27 anos de Sacerdócio

Comemoramos hoje, 10 de Julho de 2010, o 27º aniversário de Sacerdócio do nosso querido pároco, Pe. Ivan.

Nós somos muito gratos, Pe. Ivan, pelo seu sim, onde Deus nos presenteou com você em nossa comunidade para que juntos, chegássemos em nossas conquistas. Obrigado pelo seu esforço, dedicação e pelo seu carinho por todos nós; por ser este pai espiritual que conduz os nossos passos sempre em direção a Deus.

Que nosso Senhor Jesus abençoe e proteja todos os teus passos e Nossa Senhora de Fátima te cubra com seu Sagrado Manto.

Parabéns Padre Ivan e obrigado por estar aqui entre nós

Paz e Bem!!!

Vitória da Dedicação

Cultivar o bem, a solidariedade e o amor fazem parte da nossa vocação. Veja o que é expresso neste texto:

O cultivo das virtudes é interessante. Normalmente as conquistas vêem de modo espontâneo, quando nos doamos, quando não estamos preocupados em ganhar algo. Somos recompensados quando menos esperamos. Mas elas são sempre frutos da dedicação. Quer uma prova?

Havia uma flor que nasceu no meio de algumas pedras. Sofreu, esforçou-se e conseguiu crescer, mostrar sua beleza ao mundo. Consegui mostrar sua vida no meio de tanta dureza e tristeza. Uma jovem que passava por ali viu a sua beleza e ficou admirada. Logo pensou em levá-la para alegrar também a sua família.

Cortou-a e levou para casa. Colocou-a num belo jarro, mas logo ela começou a murchar. Após uma semana a flor morreu.

No mesmo lugar onde ela havia crescido, nasceu outra flor. Um homem passou por ali, viu a beleza da flor, mas passou direto. Deixou-a onde estava. Depois de alguns dias de sol forte, sem chuva, a flor morreu, solitária.

Mas suas raízes eram muito fortes, apesar do terreno acidentado, novamente floresceu. Em poucos dias a flor cresceu e mostrava seu esplendor. Passou por ali uma criança, que se encantou com ela.

Não quis cortá-la, pois sabia que iria morrer se não estivesse ligada às raízes. Resolveu voltar todos os dias. Uma dia regou; outro dia trouxe terra; outro dia limpou ao seu redor, fazendo um canteiro; outro dia colocou adubo; e assim todos os dias visitava a flor.

Algumas semanas depois, o local que até então tinha uma flor resistente no meio de muitas pedras, agora tinha muitas flores, se tornou um belo jardim colorido.

Como você tem cuidado da sua vida e a dos outros?

Como anda o jardim da sua vida?

Pe. Francisco Ivan de Souza
Pároco do Santuário de Fátima