Advento, a realização e confirmação da Aliança

Começamos novo Ano Litúrgico e um novo ciclo da liturgia com o Advento, tempo de preparação para o nascimento de Jesus Cristo no Natal. É hora de renovação das esperanças, com a advertência do próprio Cristo, quando diz: “Vigiai!”, para não sermos surpreendidos.

A chegada do Natal, preparado pelo ciclo do Advento, é a realização e confirmação da Aliança anunciada no passado pelos profetas. É a Aliança do amor realizada plenamente em Jesus Cristo e na vida de todos aqueles que praticam a justiça e confiam na Palavra de Deus.

Estamos em tempo de educação de nossa fé, quando Deus se apresenta como oleiro, que trabalha o barro, dando a ele formas diversas. Nós somos como argila, que deve ser transformada conforme a vontade do oleiro. É a ação de Deus em nossa vida, transformando-a de Seu jeito.

Neste caminho de mudanças, Deus nos deu diversos dons conforme as possibilidades de cada um. E somos conduzidos pelas exigências da Palavra de Deus. É uma trajetória que passa pela fidelidade ao Todo-poderoso e ao próximo, porque ninguém ama a Deus não amando também o seu irmão.

O Advento é convocação para a vigilância. A vida pode ser cheia de surpresas e a morte chegar quando não esperamos. Por isso é muito importante estar diuturnamente acordado e preparado, conseguindo distanciar-se das propostas de um mundo totalmente afastado de Deus.

Outro fato é não desanimar diante dos tipos de dificuldades e de motivações que aparecem diante nós. Estamos numa cultura de disputa por poder, de ocupar os primeiros lugares sem ser vigilantes na prestação de serviço. Quem serve, disse Jesus, é “servo vigilante”.

Confiar significa ter a sensação de não estar abandonado por Deus. Com isso, no Advento vamos sendo moldados para acolher Jesus no Natal como verdadeiro Deus. Aquele que nos convoca a abandonar o egoísmo e seguir Jesus Cristo.

Preparar-se para o Natal já é ter a sensação das festas de fim de ano. Não sejamos enganados pelas propostas atraentes do consumismo. O foco principal é Jesus Cristo como ação divina em todo o mundo.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Retirado do Blog da Canção Nova

Mudança de ano

Na Festa de Cristo Rei, quando Jesus é proclamado Rei do universo, normalmente no mês de novembro, terminamos o Ano Litúrgico. O domingo seguinte é o primeiro do Advento, de preparação para o Natal. Portanto, iniciando novo tempo, um novo ano, que começa com a preparação e o nascimento de Jesus Cristo.

Todo final de ano é oportunidade de revisão, de analisar o passado com olhar de esperança, porque temos em vista um futuro a ser construído. Olhar principalmente as atitudes de negligência praticadas quando deveríamos agir com determinação na construção do bem e de um mundo mais digno e fraterno para todos, sem distinção de classe ou raça.

É hora de colocar a nossa confiança toda em Deus.

A história de cada pessoa vai tomando rumos que têm de ser trabalhados em diversas dimensões: social, religiosa, política, econômica, psicológica, entre outras. É um caminho de libertação, que só tem plena realização numa confiança plena em Cristo, que é Rei e Salvador do universo.

Jesus Cristo é o Pastor que cuida do rebanho, busca a ovelha que estiver perdida e a apascenta com carinho e justiça. O Senhor não tolera exploração de uma ovelha sobre a outra e as trata com respeito. Assim dever fazer todo aquele que está à frente de uma comunidade, de um povo, com o objetivo de prestar serviço.

No tratamento com as pessoas, duas palavras são determinantes e ajudam no relacionamento. Uma é a vigilância, a preocupação constante e o cuidado feito com responsabilidade por quem de direito. Outra é a insensatez, as práticas de irresponsabilidade, que desabonam a autenticidade de quem age.

Devemos entender que a justiça se confunde com a prática de amor ao próximo. Ela cria espaço de convivência e de relacionamento fraterno entre as pessoas, possibilitando um mundo melhor e um novo ano de vitórias. O reino de Jesus Cristo é de amor, de paz, de justiça e fraternidade. Aí não pode haver lugar para o egoísmo. Que o novo ano litúrgico seja de acolhida fraterna.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Retirado do Blog da Canção Nova

1º Domingo do Advento - Domingo da vigilância

Neste início do advento e do ano litúrgico, Marcos conclui o seu discurso escatológico acentuando a exortação à vigilância, como meio de preparar a vinda do Senhor. O convite a vigiar, repetido ao longo do texto, é um apelo dirigido a todos os cristãos, neste tempo especial da graça de Deus revelada em Cristo, o Messias Salvador. O exemplo do homem que, antes de viajar, delega tarefas a seus servos ressalta a necessidade de continuarmos a missão de Jesus, na fidelidade ao projeto de Deus. A figura do porteiro, que espera vigilante a chegada de seu patrão, nos ensina a permanecer despertados para abrir as portas e acolher o Senhor que vem ao nosso encontro. O Senhor, o Kyrios, chega quando menos se espera, a qualquer hora da noite e manifesta sua presença de salvação nos acontecimentos da vida de cada dia.

Ele inaugura uma nova páscoa, uma noite de vigília até que amanheça o dia da realização plena de seu Reino. Sua presença liberta da escuridão porque Ele é a luz que ilumina e guia no caminho. Por isso, suas palavras despertam uma atitude de esperança, que conduz a um compromisso dinâmico na construção do Reino.

Na 1ª leitura, o povo, numa situação social e política de dependência e desolação, em meio à fragilidade, como um vaso de argila, espera o socorro de Deus, com confiança.

Paulo, na 2ª leitura, ao contemplar a fidelidade dos cristãos de Corinto, rende graças a Deus, motivando-os a crescer na comunhão com Cristo que os torna irrepreensíveis, enquanto aguardam a manifestação plena da salvação.

Retirado da Revista de Liturgia

O verdadeiro cristão não tem problemas, tem desafios

A família é a esperança na vida de qualquer um. Mas, infelizmente, o mal tem sido muito esperto, pois ele tem um jeito muito sutil de entrar no seu lar e destruir o relacionamento familiar.

Deixamos que coisas entrem em nosso lar, sem mesmo saber o motivo disso estar acontecendo. Muitas vezes, convivemos com as drogas, a bebida, a prostituição e muitas outras coisas, mas não nos preocupamos em saber o porquê.

Nós permitidos que nossa família adoeça, mesmo recebendo o amor de Deus. E se ela não receber os devidos cuidados, será rapidamente morta.

O primeiro passo para a cura é aceitar que somos amados por Jesus, independentemente da nossa miséria. Ele não quer saber dos nossos vícios, pecados e carências. Ele nos acolhe da forma em que nos encontramos.

Não pense que Deus se esqueceu da sua família, profetize a glória independente da situação que seus queridos estejam vivendo hoje.

O verdadeiro cristão não tem problema, tem desafios. Deus nos prepara para o que vamos enfrentar, por isso, demos glória pela preocupação d'Ele para conosco.

Quem ama não esquece e, com certeza, somos amados por Jesus. Ele jamais vai se esquecer de Seus filhos amados e das nossas necessidades.

Cristo diz hoje que você não está morto, assim como falou para Seus apóstolos sobre a morte de Lázaro. E ao falar isso, Ele quis dizer que nada estava perdido, assim como nenhum de nós o está. Para Deus sempre há esperança de um recomeço.

É pelo amor que nossa família será curada e liberta. Mas é preciso fazer nossa parte, é necessário dar o primeiro passo, pois Deus está nos chamando para restaurar nossa família, mas talvez estejamos fechados para esse chamado.

Seja um Evangelho vivo dentro da sua família, seja a própria graça de Deus dentro da sua casa. Se hoje a sua família está destruída, é porque, por muitas vezes, Jesus não esteve dentro da sua casa.

Se você acredita na Palavra de Deus, a partir de hoje você vai parar de pedir e começará a agradecer, pois a obra d'Ele já está sendo realizada no seu lar.

Nós transformamos nossa família de paraíso a vale de lágrimas, onde pessoas gemem e choram. Se é assim que seu lar se encontra, então mude, porque ainda há salvação para aquele que se arrepende dos seus erros.

Não importa a forma que sua família se encontra hoje, mas se você quiser ver um milagre, obedeça a ordem que Jesus deu diante do túmulo de Lázaro: "Tirai a pedra". E com isso, retire tudo que o impede de se aproximar de Deus e dos seus queridos.

Deus vai usá-lo para ressuscitar a sua família, pois o impossível Ele pode realizar na sua família! Sozinho ninguém pode ir além, mas uma família unida tem o poder de realizar maravilhas e receber infinitas graças do Nosso Senhor Jesus Cristo.

Padre Crystian Shankar

A superação de nossos problemas

Diante dos inesperados acontecimentos que surgem em nossas relações, aprendemos que, somente a partir deles, vamos crescer e amadurecer dentro de nossos relacionamentos.

É bom saber que crise alguma dura para sempre, tampouco é inédita. E para o nosso conforto, de alguma forma, sempre haverá perto de nós alguém que já tenha vivido uma história tão delicada quanto a nossa e, que tendo enfrentado situações semelhantes, apesar de toda dificuldade, naquele momento conseguiu encontrar soluções alternativas, fazendo dessa experiência uma lição de vida.

Assim, para aqueles que estão envoltos nos ventos das adversidades, fica a certeza de que também será possível vencê-las tomando como estímulo a história de superação de outras pessoas que passaram por provações. Isso não significa que os procedimentos que alguém tenha tomado para resolver um impasse seja exatamente o que precisaremos fazer.

As pessoas são diferentes, trazem hábitos e comportamentos próprios, dessa forma, aquelas atitudes que foram assumidas por outras pessoas poderão nos servir apenas como pistas para as alternativas que podemos optar diante do nosso problema. Contudo, conhecer outras histórias de superação nos enche da certeza de que também seremos capazes de vencer nossos obstáculos e dilemas que, por ora, enfrentamos nos desafios da nossa convivência.

Para essa retomada da esperança diante das adversidades, basta recobrar outros momentos de nossa história, quando, naquela ocasião, determinado problema nos parecia também não ter solução. Se as crises financeiras que atingiram alguns países os fizeram fortes após uma nova atitude e investidas para sair dos problemas; o mesmo acontece em nossas vidas, quando nos colocamos dispostos a viver o resgate dos laços dos nossos relacionamentos.

Lembremo-nos de alguns impasses que foram superados há 2 ou 3 anos… Quem sabe não encontremos outros que tenham sido recentemente superados. Para todos eles a solução comum para o problema foi a descoberta de que a resposta estava simplesmente no desejo de recomeçar.

Todas essas fases foram vencidas e, hoje, essas histórias fazem parte de mais um capítulo que vai compor o nosso filme autobiográfico das “causas superadas”. Talvez, no futuro, poucas pessoas venham a se interessar em assistir o nosso “filme”, mas as lembranças dos acontecimentos, os quais um dia foram superados, não permitirão que o desânimo nos faça desistir do propósito de viver um “longa-metragem” com quem escolhemos contracenar nesta vida.

Um abraço!

Dado Moura
Retirado do Blog Canção Nova

O olhar do amigo destrói o mal dentro de nós

A palavra do amigo simplifica as coisas e descomplica as agitações dentro de nós…

Todo ser humano, em alguns determinados momentos de sua história, acaba se percebendo frágil e diante de notórias dificuldades. Isso é comum e próprio de qualquer experiência de existência. Contudo, é verdade que em momentos de ausência e fragilidade, algumas específicas presenças podem trazer um conforto único e todo especial para o coração.

O que acaba atenuando certas dores que experienciamos não é tanto a intensidade com que as mesmas acontecem, mas, a ausência de presenças que nos amparem e sustentem nesses específicos momentos. Não são tanto os problemas que realizam o ofício de nos destruir, mas sim a ausência de apoio e motivação diante deles, ou seja, a ausência de sadias e confortadoras presenças a nos encorajar diante dos obstáculos apresentados a nós pelas circunstâncias.

Quão bem faz ao coração o olhar e a presença de um amigo diante de um momento de dor. Mesmo que esse nada diga… apenas o olhar daqueles que nos amam já tem o poder comunicar a força de que necessitamos para a superação. Nesse encontro (amizade) as dores ganham um novo sentido, e o vazio é revestido por vida e presença.

Sem dúvida alguma, a experiência de interação e de uma sincera amizade é necessária e recomendável à saúde emocional de qualquer pessoa. O próprio Jesus fez questão de ter amigos e de cultivar intensamente Suas amizades, assim revelando a essencialidade de tal realidade.

Em Seus principais momentos, tanto de alegria como de tristeza, Ele teve amigos ao Seu lado com quais pode repartir o que vivenciava… pessoas que se tornaram os depositários de Seus silenciosos e profundos segredos de amor… segredos esses que foram posteriormente a nós revelados através desses fies depositários (os amigos de Jesus).

É preciso descobrir e cultivar a amizade, mesmo diante de desencontros e diferenças, pois essa bela experiência tem a força de nos libertar do egoísmo e de nos completar de forma extremamente realizadora e significativa.

A palavra do amigo descomplica nossas agitações, desmistificando nossos fantasmas e assim revelando a inverdade dos medos e ilusões que insistimos em fabricar. A presença dele (amigo) torna até o sofrimento suportável e uma fonte crescimento e maturação. O seu olhar tem o poder destruir o mal em nós, fazendo nascer no coração uma singela esperança.

Quando não temos amigos (pessoas) com os quais partilhar o que somos e experienciamos, tudo acaba se tornando mais confuso e pesado para nós. A verdadeira amizade nos dá possibilidade de termos fardos mais leves, pois partilhados com pessoas que nos conhecem e para os quais não precisamos constantemente nos justificar.

Precisamos viver sem receio essa rica e profunda experiência. Contudo, não poderemos eleger como “amigos” aqueles que, de fato, não o são e que não nos levam para o bem, pois ao contrário colheremos a decepção e a insatisfação como fruto dessa irrefletida escolha.

É preciso assumir na própria história os amigos que verdadeiramente são amigos estabelecendo com esses uma profunda interação, onde se dá e se recebe, onde falamos e também somos capazes de escutar. Assim nossa vida será mais completa e as dores mais possíveis de se enfrentar, pois, toda a ausência presente no ser poderá ser perenemente preenchida, acompanhada por olhares que nos compreendem e que escolheram em nós acreditar.

Vivamos sem medo essa linda experiência!
Pe Adriano Zandoná
Retirado do Blog da Canção Nova

Em busca da felicidade

O comportamento humano é algo misterioso que me cativa desde sempre. Lembro-me de que, quando era criança e viajava, gostava de ficar olhando as casas ao longo da estrada e imaginando quem morava nelas e como era a vida daquelas pessoas. Os anos se passaram e mudei até de país, mas isso não mudou. Continuo gostando de observar as pessoas, é com elas que aprendo diariamente muitas lições de vida. Encanta-me o fato de, mesmo tendo chegado aos 7 bilhões de habitantes no planeta, não existir ninguém igual a ninguem. Quanto mais a tecnologia avança nas decobertas científicas, tanto mais fica claro o quanto o ser humano é complexo, misterioso e encantador.

Se ficamos parados em um ponto onde circulam muitas pessoas por exemplo, rapidamente identificamos diversos tipos de comportamento. Vemos pessoas apressadas, sorridentes, pessoas serenas, alegres e também pessoas sérias, tristes e preocupadas. Em qual dos grupos você se encontra hoje?

E como se não bastasse o fato de sermos diferentes uns dos outos, também mudamos constantemente de comportamento e isso nos faz ainda mais misteriosos. Há dias em que tudo paresse colorido ao nosso redor, estamos de bem com a vida e conseguimos superar os desafios com facilidade e leveza. Somos gentis, sorrimos à toa, dizemos palavras doces e somos amáveis até com quem nos tenta ofender. Mas nem sempre é assim, também existem aqueles dias em que tudo parece nublado, cinzento e uma “certa” angústia no fundo da alma vai como que roubando nosso sorriso e o gosto pela vida. É preciso ter calma e lembrar que tudo é passageiro. Os dias coloridos e os dias cinzentos passam, a vida, no entanto, segue seu rumo e entre um compromisso e outro, muitas vezes, sem perceber porque tivemos esta ou aquela reação, vamos nos superando e tentando vencer dia após dia. Falta-nos tempo para nos interessarmos por nós mesmos e mais ainda pelas pessoas, o que, na verdade, creio ser essencial para a nossa felicidade.

É certo que nossa vida corrida nos impede de gastar mais um minuto ouvindo aquele que tanto necessita falar de suas dores, ou olhar nos olhos do porteiro quando dizemos: "bom dia", mas é preciso atenção. A pressa, característica dos nossos tempos modernos, tem nos aproximado de um dos maiores inimigos da felicidade: a superficialidade.

Certamente aí onde você está agora, basta acionar um botão para mudar muitas coisas. A tecnologia está por todos os lados e facilita as coisas, “aproxima distâncias”, podemos ir de um lado a outro do mundo em um "click". Porém, aqui vale o adágio: “Com gente é diferente”, e precisa ser diferente!

Acredito que o interesse pelos semelhantes deva fazer parte dos nossos projetos, já que, de certa forma, estamos todos interligados. Creio também que a indiferença não será jamais a melhor forma de sobrevivência, muito menos o meio para encontrar a felicidade.

Neste mundo cada um tem uma missão e por mais distinta que ela seja, vamos precisar uns dos outros para a realizar. Aliás você se perguntou porque veio a este mundo? Já parou para pensar sobre isso? Se já viveu a experiencia e não encontrou resposta satisfatória eu recordo que como filhos de Deus, fomos criados sua imagem e semelhança por amor e para amar. Logo nossa principal missão enquanto peregrinos aqui na terra, é amar. É por isso que quanto mais nos afastamos desta meta, mais distantes ficamos da verdadeira felicidade.

O isolamento e o medo de amar, males tão característicos dos nossos dias, leva-nos a optar por relações superficiais e interesseiras que não edificam, antes desgastam a pessoa e destroem sua dignidade de filhos de Deus. Como se não bastasse, o isolamento traz também o estresse, a depressão e tantos outros males. A grande pergunta provável diante desta descoberta será: mas, então, o que devo fazer?

Tenho uma ótima notíca, existem saídas! Tomo a liberdade de apontar-lhe duas: a primeira é o cultivo de relações afetivas intensas e profundas que possam ajudá-lo a encontrar forças e sentido para viver. Não tenha medo de amar verdadeiramente, pois você nasceu para isso e sua felicidade está aí. Não espere ser amado, ame! Vá ao encontro de quem precisa de amor. Asseguro-lhe que não vai precisar andar muito. Nos lares, nos orfanatos, nas esquinas e até dentro de nossas casas existem muitos necessitados de amor.

Já a segunda saída, não menos importante, é o reencontro com Deus e consigo mesmo por meio da espiritualidade. As práticas de piedade, a participação dos sacramentos e, é claro, tudo isso, unido à firme decisão de mudar, vai certamente lhe proporcionar uma vida nova e feliz.

Existem coisas que só você pode fazer por você mesmo... Mas se der os passos Deus estará sempre pronto para ajudá-lo. Lembre-se: a felicidade que você procura passa por suas decisões de hoje, por isso mão à obra.

Estou unida e rezo por você!

Dijanira Silva
Retirado do Blog da Canção Nova

Domingo de Cristo Rei

A 1ª Leitura nos mostra que no antigo testamento, os reis e os chefes do povo eram também chamados de pastores do povo. Mas eles nunca cumpriram bem este papel. Ao contrário, muitas vezes destruíam e exploravam o povo. Vejamos, neste contexto, a promessa de Deus proclamada pelo profeta Ezequiel, na esperança de que ela se cumpra hoje para nós.

Na 2ª Leitura a comunidade de Corinto queria uma resposta para a questão da morte. O apóstolo Paulo esclarece este problema e nos ajuda a compreender este dilema da vida humana.

O Evangelho nos mostra que na comunidade de Mateus muitos continuam perguntando: Quando acontecerá a vinda do Senhor? O evangelho de hoje vem dá esta resposta. Nas comunidades de Mateus, em resposta a quem quer saber quando virá o Senhor, há profetas que anunciam dia e hora em que o mundo vai terminar, como muita gente hoje em dia.

Mas segundo o evangelho deste domingo, é inútil alguém esperar o dia final para encontrar o Senhor. O dia do julgamento é hoje. Seremos julgados pelo amor que, a cada dia, dedicamos aos pequeninos.

Escutando esta palavra na Festa de Cristo, Senhor do Universo, somos chamados a perceber que Jesus é rei porque anuncia o Reino de Deus e o mostra presente entre nós.

Um reino muito diferente dos poderes estabelecidos, em nada parecido com a prepotência dos que ergue a sua fama sobre a fome das multidões e o engano dos pobres. Um reino que pede a nossa máxima atenção, porque coincide com as coisas muito pequenas. Como rei ele exerce o julgamento, cujo critério é o encontro banal de cada momento.

Nesta celebração, é importante que nos coloquemos a escuta desta palavra para permitir que ela avalie profundamente a nossa vida. Até mesmo o serviço aos pobres pode estar mascarado por nossas preensões e desejo de projeção.

Que o Senhor nos dê a graça de encontrar no pobre, seja ele o faminto, o prisioneiro ou o doente, a sua presença. E que este encontro transforme a nossa vida. Entender o reinado de Cristo significa entender a expressão máxima do seu amor. Seu reino é a vitória definitiva do amor. A realeza de Cristo é, pois, a realiza de todos nós.

Deus o abençoe,

Pe. Francisco Ivan de Souza
Pároco do Santuário de Fátima

Onde está a felicidade?

Nunca, na história da humanidade, tivemos tanto conforto e recursos ao nosso alcance como hoje. As pessoas têm a chance de estudar, de ter um futuro melhor. Temos muitas coisas que antigamente eram artigos de pessoas ricas e somos capazes de chegar aonde quisermos sem sair de nossas casas. E a grande pergunta é: se temos tantos recursos e conforto ao nosso alcance por que as pessoas estão tão infelizes?

Pare um instante para pensar e perceba quanta facilidade a tecnologia trouxe até nós. Podemos ser mais saudáveis e até viver mais graças a tantos avanços. Por que não nos sentimos mais felizes do que nossos antepassados? O que há de errado?

Em primeiro lugar vamos perceber que nada disso é capaz de preencher a sede que há em nós de amar e ser amados, e que o grande câncer de nossos tempos é o desamor. Cada vez mais estamos sendo levados a acreditar que o importante é o meu bem-estar, o meu conforto, a minha felicidade; mas, ao deixarmos os outros para trás e nos esquecermos de Deus, perdemos a essência da vida humana: a comunhão.

As pessoas começam a se gastar para conquistar o que é externo; elas gastam sangue, suor e lágrimas para conquistar coisas e projetos, mas se esquecem de alimentar o coração com coisas essenciais, como o amor, a amizade, a oração, o afeto e a esperança.

“A grande pergunta é: se temos tantos recursos e conforto ao nosso alcance, por que as pessoas estão tão infelizes?”

Nós precisamos do que é externo, precisamos comer, ter uma casa. São coisas necessárias, mas a grande realidade é que nada disso é fonte de felicidade e vida. Nosso coração necessita da experiência com Deus, da vida interior, da oração. Fomos criados para isso e se deixamos de lado essa essência, nada nos parecerá agradável de fato. Quanto mais insistirmos nisso, tanto mais vamos nos decepcionar.

A vida interior é fonte de felicidade, a esperança alimenta o coração, o encontro com Deus sacia a nossa sede de ser felizes. Sei bem que parece propaganda, mas o quanto antes você buscar esta experiência tanto mais cedo verá que é realidade viva e salvadora.

Afinal, passamos tanto tempo buscando o que não temos que nos esquecemos de valorizar aquilo que temos e que já nos foi dado: a família, os amigos, o céu!

Alan Ribeiro
Ministério Bethânia

A felicidade completa

“Senhor, nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o Criador de todas as coisas”. Assim começa a liturgia da Igreja no trigésimo terceiro domingo do tempo comum, celebrado neste final de semana. Em palavras tão concisas, vem à tona a concepção da felicidade contida na mensagem que o Cristianismo oferece a todas as gerações, especialmente adequada ao tempo em que vivemos, tão rico de capacidades técnicas e científicas, aliadas ao risco que o uso do poder, hoje como ontem, significa para o ser humano.

Optar pelo serviço a Deus, acima de qualquer coisa, é proposta ousada, cuja fonte só pode ser o salto da fé, pois quem a aceita caminhará pela vida como se visse o invisível (Cf. Hb 11, 1-40). Esta escolha condicionará as decisões a ser tomadas no dia a dia, orientando-as por valores que significam nadar contra a correnteza, mesmo sabendo que, muitas vezes, contravalores são oferecidos como uma verdadeira avalanche. Uma mãe de família, refletindo sobre a educação dos filhos, observou, com expressão muito forte, ser “concorrência desleal” o que os filhos recebem fora do âmbito familiar. Suas armas serão a palavra e o exemplo, aliadas à intensa oração, na certeza de que o bem que foi plantado na família florescerá.

Servir a Deus significa, no miúdo da vida diária, fazer a Sua vontade, que se expressa de modo bem concreto no amor ao próximo. O cristão poderá ser feliz e melhorar o mundo se abrir bem os olhos sem deixar ninguém passar em vão ao seu lado. Pode ajudar concretamente com gestos, bens, iniciativas, criatividade? Que ele dê o primeiro passo. Pode dar sua opinião? Comece pela visão do bem existente em torno de si. Deve criticar? Faça-o com respeito, sem julgar intenções preparando-se para a bonita surpresa que Deus lhe prepara, quando descobrir o bem escondido existente nas pessoas ou situações analisadas. Cabe-lhe um espaço de decisão na sociedade, na política, na Igreja? Ocupe-o com competência, humildade e dedicação, fazendo frutificar o bem em todas as partes, sensível ao bem comum. Encerraram-se seu tempo e possibilidades de exercer uma atividade? Não tenha receio de dizer “fiz o que devia fazer” (Cf. Lc 17, 10) e abrir-se para novos desafios, sem apegos! Os desdobramentos da escolha do serviço a Deus se multiplicam e o Espírito Santo sugerirá outros passos a serem dados. Basta a docilidade!

Nossa alegria consista em servir a Deus de todo o coração! A alegria não se confunde nem se esgota na satisfação superficial e nem mesmo no prazer. É mais belo o rosto franzido de alguém que trabalhou e se cansou com um dia inteiro de trabalho ou um rosto suado do que o olhar da pessoa preguiçosa. O livro dos Provérbios (12, 14-28) já constatava: “Cada um se fartará de bens segundo as suas palavras, e em proporção a seu trabalho receberá a recompensa. O proceder do insensato é reto aos seus olhos, mas quem é sábio atende aos conselhos. O tolo demonstra logo a sua raiva, enquanto o esperto dissimula a ofensa. Quem profere a verdade manifesta a justiça; a testemunha mentirosa sustenta a falsidade. Falastrão falando dá golpe de espada, a língua dos sábios produz a cura. Quem diz a verdade permanece para sempre, a língua mentirosa não vai longe. É falso o coração dos que tramam o mal; aos que promovem a paz, porém, acompanha-os a alegria. Nenhuma desgraça sobrevirá ao justo, mas os ímpios serão repletos de males. São uma abominação para o Senhor os lábios mentirosos; os que agem fielmente, porém, lhe agradam.

A pessoa hábil esconde o conhecimento, enquanto o coração dos tolos solta besteiras. A mão dos que se esforçam chega ao poder; a dos preguiçosos, porém, acaba na escravidão. A aflição no coração deprime a pessoa, mas uma palavra de animação lhe traz alegria. O justo conduz o amigo para a retidão, enquanto o caminho dos maus os desorienta. O preguiçoso nem sequer cozinha a sua caça; quem é esforçado, porém, adquire uma fortuna valiosa. Na senda da justiça está a vida, enquanto a estrada larga conduz à morte”.

Felicidade completa só virá no serviço a Deus, Criador de todas as coisas, doador e provedor de todos os talentos. “Servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar de minha alegria” (Mt 25, 21).

Dom Alberto Taveira Corrêa
Retirado do Blog da Cancao Nova

Você conhece os Mártires do Brasil?

Creio que poucas pessoas sabem que o Brasil é berço de muitos mártires que morreram por defender a fé católica em solo brasileiro. Nem todos eram nascidos no país, mas evangelizavam aqui e por isso morreram pela fé católica. Mártir, para a Igreja, oficialmente, é só aquela pessoa que foi beatificada pelo Papa e declarada por ele mártir, após um longo e rigoroso processo. Infelizmente se tem usado a palavra "mártir" na Igreja indevidamente. Não podemos nos adiantar à decisão da Instituição criada por Cristo.

Vejo pessoas chamarem Dom Romero de mártir, por ter lutado pela justiça na sua pátria; outros chamam padre Józimo de mártir da terra, padre Rodolfo Lukenbein, defensor dos índios contra posseiros no Mato Grosso, etc. Nem mesmo um processo de beatificação existe instalado no Vaticano sobre eles, então, não podemos chamá-los de mártires, embora possam ter sido grandes cristãos e terem sido assassinados. Só é considerado mártir pela Igreja quem morre explicitamente em defesa da fé, e não por causa social e política como Martin Luther King, Robert Kennedy, Tiradentes, entre outros. Não se pode querer definir as coisas na Igreja sem o Sumo Pontífice.

Mas no Brasil houve grandes mártires no Rio Grande do Norte na época (1630-1654) em que os holandeses protestantes calvinistas ocuparam alguns lugares no país e quiseram obrigar o povo católico a se tornar calvinistas. Morreram em defesa da fé católica e por isso os que foram identificados foram beatificados pelo Papa. O primeiro grupo de católicos massacrados pelos calvinistas, cerca de 70 pessoas aproximadamente, foi trucidado na capela da Vila de Cunhaú, Rio Grande do Norte. O segundo grupo de mesmo número foi chacinado em Uruaçu. Esses mártires foram beatificados no ano 2000. Dom Estevão Bettencourt narrou bem os fatos sobre esse assunto em sua revista (PR, Nº 451, 1999, pg. 530).

Os holandeses invadiram o Nordeste do Brasil e dominaram a região desde o Ceará até Sergipe, de 1630 a 1654. Eram protestantes calvinistas e vieram com seus pastores para doutrinar os índios. Isso gerou uma situação difícil para os católicos da região, porque foi proibida a celebração da Santa Missa. Em Cunhaú, RN, um pastor protestante prometeu poupar a vida a todos, caso negassem a fé católica, o que a população não aceitou. Então, no domingo, 16 de julho de 1645, festa de Nossa Senhora do Carmo, na capela da Vila de Cunhaú concentravam-se aproximadamente setenta pessoas para participar da Santa Missa.

Padre André de Soveral, com seus noventa anos de idade, iniciou a Santa Missa. Os soldados holandeses, armados de baionetas, chefiando um grupo de índios canibais invadiram a capela, em grande algazarra, logo após a consagração do pão e do vinho. Fecharam-se as portas da capela e começaram a massacrar os fiéis, impossibilitados de fugir. O sacerdote foi morto a golpes de sabre. O chefe da carnificina foi um alemão a serviço dos holandeses com o nome de Jacob Rabbi. Terminado o massacre, os algozes se retiraram, deixando os cadáveres estendidos no chão da capela. Um relato da época diz que os índios canibais devoraram as carnes das vítimas.

Outro grupo, mais numeroso, cerca de setenta pessoas, sem contar os escravos e as crianças, foram para um local às margens do Rio Grande (Rio Uruaçú), onde construíram um abrigo fortificado e tomaram o nome de Comunidade Potengi. Essa comunidade foi atacada por índios armados, comandados por Jacob Rabbi e um famoso chefe indígena e acompanhados por soldados holandeses. Mataram todos os habitantes da fortaleza, inclusive padre Ambrósio Ferro e muitas pessoas de Natal. Relatam os cronistas que a uns cortaram os braços e as pernas, a outros degolaram, a outros arrancaram as orelhas ou arrancaram a língua antes de os matarem. Alguns cadáveres foram esquartejados: a Mateus Moreira arrancaram o coração pelas costas; antes de morrer ainda pôde gritar em alta voz: “Louvado seja o Santíssimo Sacramento!”.

Esta é a versão dos fatos como se encontra no livro “O Valoroso Lucideno” de autoria de Frei Manuel Calado, publicado em Lisboa no ano de 1648. Frei Manuel escreveu na mesma época em que tudo ocorreu. Existe outra versão do episódio, idêntica à anterior e com mais detalhes. Encontra-se no livro “Os Holandeses no Brasil” de monsenhor Paulo Herôncio.

Um outro fato que merece menção é o martírio de padre Inácio Azevedo e seus companheiros. Ele foi a Portugal buscar reforços para a evangelização dos índios no Brasil. No dia 5 de junho de 1570, o sacerdote e 39 companheiros, na caravela mercante “São Tiago” partiram de volta para o solo brasileiro. A caravela foi alcançada pelo corsário francês Jacques Sourie, calvinista, que partira de La Rochelle para capturar os jesuítas. Esses foram friamente degolados; o número de mártires foi 40. O culto desses mártires foi confirmado por Pio IX em 1854. (Sgarbosa, 1978, p. 224) e a memória litúrgica deles é dia 17 de julho.

Esses fatos formam uma triste “inquisição” desconhecida e que não é contada.

Felipe Aquino
Retirado do Blog da Cancao Nova

O perdão é o caminho para a cura

Vocês sabem que o Evangelho começa com Jesus recebendo o Espírito Santo, Ele também recebe a força do Espírito para realizar as boas obras, como resultado da experiência do batismo no Rio Jordão, Ele foi em todos os lugares e a todas as pessoas que se apresentavam a Ele, dava-lhes a Boa Nova, curava os doentes e os que estavam sobre o poder do mal.

Fazer o bem, não é só fazer obras sociais. São Pedro diz que Jesus foi a todos fazendo o bem, e lembra que o bem, era curar os que estavam sobre o poder de satanás. Pedro não esquece do segredo de Jesus, Jesus estava com o Pai sempre repleto do Espírito Santo. Se não somos capazes de fazer o que Jesus fazia é porque Deus não está conosco, não estamos repletos do Espírito Santo, essa é a parte central da Boa Nova do Senhor.

No ministério de cura e libertação orientamos o que cada um precisa para experimentar a cura. É preciso viver a vida em maturidade emocional, para que possamos fechar as portas das emoções que abrimos para satanás. Como reconhecer que o inimigo está trabalhando? Nós vemos o inimigo afetando nossa vida em várias áreas, principalmente na nossa vontade para que ela esteja sob a vontade dele com vícios de álcool e droga. São áreas que podem estar sob poder de satanás.

Jesus foi tentado a fugir dos soldados romanos, mas Ele fez uma oração que devemos fazer sempre: “Pai, se é possível que eu não passe por esse sofrimento, mas que não seja feita a minha vontade, mas a Sua vontade”. É a melhor e mais curta oração que podemos fazer. Assim, Jesus pôde se libertar da tentação de satanás que queria dominar a Sua vontade. Jesus nos ensina isso na oração do Pai-nosso. “Que seja feita a vontade de Deus aqui na terra como no céu”, é a melhor oração que podemos fazer. No início de meu ministério eu fazia só oração de exorcismo, e vinha tanta gente que eu não tinha tempo de fazer as orações de exorcismo, e fazia a Oração do Pai-nosso, a melhor oração.

O inimigo não ataca só a nossa vontade, mas também a nossa mente. Muitas vezes não pensamos como Deus pensa, mas como o inimigo pensa. Pensamos com sentimentos de medo, inveja, e não sentimentos de paz, mas Jesus diz que nos dará a paz. São Paulo diz que Jesus não nos dá somente a paz, mas Ele é a paz.

O inimigo também pode atacar o nosso corpo. Encontro com pessoas com supostas doenças físicas, mas percebo que muitas das doenças não tem origem física. O que o inimigo mais quer atacar nesses tempos é a família, principalmente pelo pai alcoólatra. O inimigo quer atacar as famílias pelo aborto e abuso sexual de menores.

Precisamos ter nossas casas abençoadas, usando sal abençoado. E você não pode esquecer as fontes do mal, elas podem nos atingir até através da nossa árvore genealógica. Podem chegar através das pessoas que estão no mesmo ambiente que nós, até da nossa própria família. Não vamos culpar somente os outros, as vezes buscamos ajuda com o inimigo de Deus, porque estávamos em desespero, é falta nossa. Fazendo assim, nos expomos as forças de satanás.

Como o mal sai do inimigo e chega a mim? Até mesmo com coisa para comer e beber, ou fingindo de bonzinho e nos dando presente, através de imagens compradas em santuário, mas com má intenção. Muitas vezes somos cristãos medíocres, nos comportamos como pagãos, tendo mais fé nas coisas do mundo que nas coisas de Deus.

Nós padres precisamos pedir ao Senhor o dom da fé para que possamos proporcionar paz e cura ao nosso povo. Jesus deu aos discípulos o segredo do ministério: “aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai” (João 14, 12). Eu fico pensando como Jesus fala uma coisa dessa, que faremos coisas maiores que Ele. Ele não é invejoso, que Salvador maravilhoso nós temos, não tem ninguém como ele.

Antes de rezar pedindo libertação precisamos, acima de tudo, perdoar quem nos feriu, sem isso não acontece a cura, não acontece libertação. E o segundo bloqueio para nossa libertação é quando não arrependemos do mal que fizemos e culpamos outras pessoas. A Bíblia diz que somos todos pecadores e precisamos confessar nossos pecados todos os dias, precisamos pedir perdão a todas as pessoas que ferimos, principalmente os que estão próximo a nós. Arrependimento não é só com Deus, o problema é entre nós, temos que perdoar entre nós.

E o último bloqueio para a libertação é não ter renunciado as seitas ocultas, esse é maior bloqueio para a libertação, e com frequência as pessoas pensam que não precisam renunciar, e isso é da cultura. Esse é um problema do Brasil, acham que não é necessário e não conseguem renunciar a todas as práticas ocultas que participaram, somente quando remove esse bloqueio, podemos rezar pela libertação.

Padre Rufus Pereira

Festa Flashback - ECC de Fatima


Vamos espalhar pra turma, pois será uma balada da hora. Vai ser um embalo prafrentex com ORQUESTRA OS BRASAS E DJ MÁRCIO. Envenenem seus carangos pra dar um rolé no IATE CLUBE DE FORTALEZA, DIA 18 DE NOVEMBRO, a partir das 22h. A patota vai tá toda lá! Pode vir quente que a festa vai ferver. Bicho, vai descolando o seu pisante, que todo mundo vai na maior beca! Numa nice, quem ficar com lero-lero e perder essa festa de arromba vai ficar borocoxô. Vai ser chocante, sinistro. Essa parada vai bombar. Quem ficar de fora dessa vai queimar o filme. Demorou, já é...
Paz e Bem!!!

O ministério de Jesus

A parte mais importante das doenças é aquela que afeta o nosso coração. Como sabemos se temos uma doença emocional? E como cuidar?

No Evangelho Jesus disse: “Venha a mim quem tem o coração ferido”. Deus nos quer curados profundamente. Muitos dos nossos problemas estão em nosso inconsciente por causa de situações dolorosas que vivemos. Mas você só vai saber isso se olhar para si mesmo, olhar para os sintomas. E pelos sintomas vemos se precisamos ou não de cura interior.

Os nossos principais problemas estão nos relacionamentos com as pessoas, e um dos sintomas é quando não nos sentimos amados pelas pessoas que amamos.

E quantos problemas estão ligados ao sentimento de culpa. Muitas vezes, não nos achamos dignos do amor dos outros e de Deus porque somos pecadores.

Outro bloqueio para a cura acontecer ocorre pelo sentimento de medo que temos desde a infância. Leve o seu problema à luz de Jesus, vá à raiz dele. É preciso achar a raiz da sua doença. E não é só achar o problema e as causas; também é preciso removê-los. E um dos empecilhos para a cura acontecer é a falta de perdão; é preciso perdoar a quem nos feriu.

Outro bloqueio para nossa cura é a nossa falta de arrependimento do mal que fizemos. Há tantos casos nos quais só a confissão os resolve. O sacramento da confissão é o sacramento da cura total, e começa com a cura espiritual. Temos que levar a sério o que Deus nos diz na Bíblia.

E outro bloqueio [para a cura acontecer] é a falta de renúncia às falsas religiões. As pessoas, muitas vezes, têm vergonha de falar sobre a religião que praticaram no passado, mas só rezo quando dizem a verdade.

Jesus não permitia que as pessoas doentes fossem embora sem ser curadas. Eu acredito que todas pessoas que vão ao grupo de oração precisam ser curadas.

O que o Brasil precisa, mais que outro país, é saber sobre o ministério da libertação. O início do ministério de Jesus e da Igreja é o mesmo.

Jesus foi por toda parte fazendo o bem. Cristo não foi por aí construindo grandes igrejas ou construindo escolas, Ele passou a vida curando as pessoas, curando as que estavam sob o poder de satanás. Esse era o ministério de Jesus, e Ele o levou a sério.

Assim como Jesus chorou na morte do amigo Lázaro, ontem eu também tive vontade de chorar.

Por que precisamos desta oração de libertação para nós e para os outros? Depois precisamos saber como rezar e depois como saber se fomos libertos?

A primeira coisa que devemos nos convencer é de que o demônio existe, e satanás é nosso inimigo, ele gosta de nos ouvir. A Bíblia diz que o demônio existe, afirma isso no primeiro livro e em outros. Aquele que nega a existência do demônio é um ateu e não acredita em Deus.

O ensinamento na Igreja é muito claro: ensina que o demônio existe. Paulo VI perguntou, numa das audiências gerais: “Qual é a maior necessidade da Igreja hoje?” E o Sumo Pontífice respondeu isso, não pense que minha resposta é tola ou supersticiosa, a grande necessidade da Igreja é saber como se proteger e se defender do mal, ao qual a Bíblia chama de satanás. Não é o padre Rufus que diz isso, é a Igreja!

A grande necessidade de todos nós é saber como nos defender e nos proteger do demônio; ele que é o nosso inimigo.

Temos um inimigo, que é o demônio. A razão que creio que satanás existe é também por causa do meu ministério, eu vejo os casos.

Nestes dias tive um caso que nunca tive, que me faz acreditar que o demônio existe.

“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.

Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do Evangelho da paz; Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho” (Efésios 6:12-19).

Por outro lado, não podemos ver o demônio em todas situações.

O demônio é como um leão que está procurando destruir cada pessoa. E Pedro diz: “Sede vigilantes! E sóbrios”, porque satanás não dorme. Precisamos colocar a nossa confiança em Deus e não ter medo.

Padre Rufus Pereira

13 de Novembro: Aparições de Nossa Senhora

Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.

O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.

Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.

Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.

Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.

Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, por intermédio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.

Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: "Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!"

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

Retirado do Blog da Cancao Nova