Nossa Senhora fala especialmente para você!

Maria fala para você hoje:

“Queridos filhos! Minha oração hoje é por todos vocês que procuram à graça da conversão. Vocês batem na porta do Meu Coração, mas sem esperança e sem prece, em pecado, e sem o Sacramento da Reconciliação com DEUS. Deixem o pecado e decidam-se, filhinhos, pela santidade. Somente desta maneira, EU posso ajudá-los, ouvir suas preces e interceder diante do ALTÍSSIMO.

Eu sou a vossa Mãe e quero conduzir-vos ao Meu Filho Jesus, muito me agrada as vossas correspondências e estou atenta a tudo que vos acontece, mesmo quando parece que demoro de vos atender, há um tempo para cada coisa debaixo do céu e Eu só faço aquilo que o Meu Filho deseja. Abri vossos corações ao amor e sereis transformados. Sede mansos e humildes de coração aprendei a esperar e a confiar unicamente na misericórdia de Deus através da oração e de uma vida digna.

Não percais a vossa esperança. Quando sentirdes o peso da cruz, chamai por Jesus. Ele virá a vós e sereis vitoriosos. A humanidade tornou-se pobre espiritualmente porque os homens se afastaram de Deus. Sofro por causa daqueles que caminham como cegos a guiar outros cegos. Voltai-vos Àquele que é o vosso bem absoluto e conhece cada um de vós pelo nome. Peço-vos que façais o bem a todos e que em tudo procureis imitar Meu Filho Jesus, perdoando a todos e fazendo em tudo a vontade do Pai. No triunfo definitivo do Meu Imaculado Coração os Meus filhos receberão a recompensa dos justos. Não recueis. Ficai com a verdade. Sede defensores do Evangelho do Meu Jesus.

Portanto, filhinhos, no amor pelo Meu Imaculado Coração, amem a Deus acima de tudo e vivam Seus Mandamentos. Desta maneira, sua vida terá significado e a paz reinará em seus corações. Eu estarei ao vosso lado. Coragem. Obrigada por terem respondido ao Meu Apelo. Eu vos abençôo. Ficai em paz”.

Oração: Neste dia Maria visita a minha casa, o meu coração e me coloque em seu colo materno, faça de minha vida sua escola, sua morada e nunca mais vá embora. Maria permanece comigo, pois com a tua presença sinto-me mais seguro, mais firme e tenho a certeza de nunca errar o caminho. Primeira cristã, mestra de Jesus, exemplo sublime de serva, quero ser como tu, uma verdadeira chama de amor, para levar a todas as pessoas que eu visitar, o Espírito Santo e Jesus.

Padre Luizinho
Retirado do Blog da Canção Nova

Fotos do Jantar Dançante

Irmãos, demorou, mas chegou! Ou melhor, chegaram!!! As fotos do Jantar Dançante, realizado durante a Festa da Padroeira - Novenário de Maio/2011, já estão disponíveis na página Eventos. Click lá, confira a sua e as demais fotos da Festa.

As fotos foram tiradas pela nossa querida Nilcemar Linhares, confira!!!


Paz e Bem!!!

Eis aí a tua mãe

Depois de ter confiado João a Maria com as palavras: "Mulher, eis aí o teu filho!", Jesus, do alto da cruz, dirige-se ao discípulo predileto, dizendo-lhe: "Eis aí a tua Mãe!" (Jo. 19, 26-27). Com esta expressão, Ele revela a Maria o vértice da sua maternidade: enquanto Mãe do Salvador, Ela é a mãe também dos remidos, de todos os membros do Corpo Místico do Filho.

A Virgem acolhe no silêncio a elevação a este máximo grau da sua maternidade de graça, tendo já dado uma resposta de fé com o seu "sim" na Anunciação.

Jesus não só recomenda a João que cuide de Maria com particular amor, mas confia-lhe para que a reconheça como a própria mãe.

Durante a última Ceia, "o discípulo a quem Jesus amava" escutou o mandamento do Mestre: "Que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei" (Jo. 15, 12) e, reclinando a cabeça no peito do Senhor, recebeu d’Ele um singular sinal de amor. Essas experiências prepararam-no para perceber melhor, nas palavras de Jesus, o convite a acolher Aquela que lhe é dada como mãe e a amá-la como Ele com ardor filial.

Oxalá (significa, "tomara que") todos descubram nas palavras de Jesus: "Eis aí a tua Mãe!", o convite a aceitar Maria como mãe, respondendo como verdadeiros filhos ao seu amor materno.

À luz dessa entrega ao discípulo predileto, pode-se compreender o sentido autêntico do culto mariano na comunidade eclesial. Este, de fato, põe os cristãos na relação filial de Jesus com a Sua mãe, colocando-os na condição de crescerem na intimidade com ambos.

O culto que a Igreja presta à Virgem não é apenas fruto duma iniciativa espontânea dos crentes, diante do valor excepcional da sua pessoa e da importância do seu papel na obra da salvação, mas baseia-se na vontade de Cristo.

As palavras "Eis aí a tua mãe!" exprimem a intenção de Jesus de suscitar nos discípulos uma atitude de amor e confiança para com Maria, conduzindo-os a reconhecer n’Ela a própria mãe, a mãe de todos os crentes.

Na escola da Virgem os discípulos aprendem, como João, a conhecer profundamente o Senhor e a realizar uma íntima e perseverante relação de amor com Ele. Descobrem, além disso, a alegria de se confiarem ao amor materno da Mãe, vivendo como filhos afetuosos e dóceis.

A história da piedade cristã ensina que Maria é a via que leva a Cristo, e que a devoção filial para com Ela nada tira à intimidade com Jesus, antes, a aumenta e a conduz a altíssimos níveis de perfeição.

Os inúmeros santuários marianos espalhados pelo mundo estão a testemunhar as maravilhas operadas pela Graça, por intercessão de Maria, mãe do Senhor e nossa mãe.

Recorrendo a Ela, atraídos pela sua ternura, também os homens e as mulheres do nosso tempo encontram Jesus, Salvador e Senhor da vida deles.

Sobretudo os pobres, provados no íntimo, nos afetos e nos bens, ao encontrarem refúgio e paz junto da Mãe de Deus, redescobrem que a verdadeira riqueza consiste para todos na graça da conversão e do seguimento de Cristo.

O texto evangélico, segundo o original grego, prossegue: "Desde aquela hora o discípulo acolheu-a entre os seus bens" (Jo. 19, 27) pondo, assim, em realce a pronta e generosa adesão de João às palavras de Jesus e informando-nos acerca do comportamento, por ele mantido durante a vida toda, como fiel guardião e dócil filho da Virgem.

A hora do acolhimento é a da realização da obra de salvação. Precisamente nesse contexto, têm início a maternidade espiritual de Maria e a primeira manifestação do novo ligame entre Ela e os discípulos do Senhor.

João acolheu a Mãe "entre os seus bens". Esta expressão bastante genérica parece evidenciar a sua iniciativa, cheia de respeito e de amor, não só de hospedar Maria em sua casa, mas sobretudo de viver a vida espiritual em comunhão com Ela. Com efeito, a expressão grega, literalmente traduzida "entre os seus bens", não indica tanto os bens materiais pois João "como observa Santo 'não possuía nada', quanto os bens espirituais ou dons recebidos de Cristo: a graça, a Palavra, o Espírito, a Eucaristia"... Entre estes dons, que lhe derivam do fato de ser amado por Jesus, o discípulo acolhe Maria como mãe, estabelecendo com Ela uma profunda comunhão de vida (cf. RM, 45, nota 130).

Possa cada cristão, a exemplo do discípulo predileto, "receber Maria em sua casa", dar-lhe espaço na própria existência quotidiana, reconhecendo o seu papel providencial no caminho da salvação.

Retirado do livro A Virgem Maria – 58 catequeses do Papa João Paulo II

6º Domingo da Páscoa

Continuando o seu discurso de consolação aos discípulos, Jesus oferece aos que o amam a promessa da vida no Espírito e da sua própria presença no meio deles. O Espírito, chamado por Jesus de parákletos,reúne muitas explicações que se complementam: defensor, advogado, consolador, intercessor, fiador. Trata-se da realização de figura muito forte no Antigo Testamento, o goel, amigo dos pobres e desamparados. Da figura do goel, Jesus passa para outra imagem também muito expressiva, a da mãe atualizando as palavras do profeta: “Poderia a mãe se esquecer do seu filho? Ainda que ela esqueça, eu não me esqueceria de você”.

A relação da comunidade com o Ressuscitado possui, desta maneira, a estabilidade da relação padrinho-afilhado, mãe-filho, isto é, as relações estruturadas pelo amor. A fé na ressurreição não é um apostar no inimaginável ou no prodigioso, mas um desdobrar-se da força e da potência do amor, mediada pela prática dos mandamentos.

A partir deste domingo, ao mesmo tempo em que invocamos a vinda do Espírito prometido, somos chamados a crer na sua presença que age no mundo como dom permanente do Ressuscitado. Como diz um pai da Igreja, Cirilo de Alexandria, “Os que possuem o penhor do Espírito e vivem na esperança da ressurreição, como se já possuíssem aquilo que esperam, podem dizer que são pessoas espirituais... Já não vivem mais sujeitos à fraqueza da corrupção, porque finalmente chegou a justiça do Cristo”.

Na 1ª leitura, Filipe anuncia a Boa Nova de Cristo na Samaria. Pedro e João são os enviados da comunidade de Jerusalém para acolher os novos convertidos. Eles rezam e impõem as mãos, invocando o dom do Espírito Santo sobre a comunidade. A ação do Espírito rompe as fronteiras e une as comunidades no amor e na solidariedade. O salmista, ao lembrar as ações libertadoras de Deus, como na passagem pelo mar Vermelho, exclama: como são grandes vossas obras! A 2ª leitura acentua que Cristo sofreu a morte na existência humana, mas recebeu nova vida no Espírito. O testemunho da esperança em Cristo leva a transformação social, a manter a firmeza na fé, a praticar o bem em meio às adversidades.

Retirado da Revista de Liturgia

Maria, a escolhida de Deus

Vocês não imaginam que problema enorme Deus teve quando procurou Adão e Eva e eles estavam escondidos. Ele ficou se perguntando: “Como vou reencontrar meus filhos amados? Como vou devolver toda a felicidade e alegria que eles perderam? Como vou libertá-los agora que estão escravizados ao pecado? Como vou curar toda essa humanidade que está doente com o vírus do pecado?” E Deus envia anjos, profetas e mensageiros, mas isso não vai adiantar muito: é necessário salvar a humanidade a partir do interior.

Houve então um momento de conversa entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo onde o Pai disse: “Quem de nós vai salvar estes meus filhos? É preciso que seja um de nós, porque fomos nós que os fizemos. E somente aqueles que fizeram o homem podem salvá-lo.” E o Filho disse: “Pai, envia-me, eu estou pronto, eu quero partir!”

Mas havia um problema: Ele precisava ter um corpo, era necessário que partilhasse da totalidade da vida humana. E porque a vida começa sendo apenas alguns milímetros no ventre de uma mulher, Deus disse: “Meu Filho, vamos te fazer nascer do corpo de uma mulher. Você precisa de uma mamãe”. Mas apareceu um novo problema: “Como vamos encontrar uma mãe para você? Vou enviar alguém para procurá-la”. Então o Espírito Santo saiu, mas esta mamãe não estava voando por aí, ela precisava estar num país, num lugar, num povo. Então, depois de Adão e Eva, especialmente depois de Abraão, o Espírito Santo começa a preparar este povo, vagarosamente, para que floresça esta pequena mamãe. E enfim, chega o tempo em que o povo está pronto.

Mas outro problema apareceu: até a mais bela das moças daquela época estava marcada pelo vírus do pecado original, que vai se comunicando de geração em geração. E não seria adequado dar a Deus um corpo contaminado pelo pecado, porque para que Ele fosse o sangue que curaria aqueles que estavam contaminados era necessário que Ele próprio e seu sangue estivessem puros. Aí o Espírito Santo teve uma idéia genial: fez uma hemodiálise. Vejam que em Santa Ana, que é a avó de Jesus, o Espírito Santo fez a concepção de Maria, para que o sangue de Maria seja um sangue todo puro, como o sangue da humanidade antes do pecado. Então, essa menina no seio de Ana é mais bela do que Eva.

E Deus ficou complemente seduzido por ela, por sua beleza e por sua luz. E nessa humanidade mergulhada no pecado e nas trevas, de repente surge uma estrela brilhante e toda pura, sem nenhuma sombra do mal e do pecado. Exatamente como Deus tinha sonhado desde sempre que fosse a humanidade. E os anjos entraram numa alegria extraordinária: viram Maria como a mais bela obra do Espírito Santo, e essa menina que corria nas ruas de Nazaré ninguém sabia quem era, mas o céu inteiro estava nela. Ela já era o mundo novo, toda santa, como um dia nós seremos no céu. A única no mundo sem o vírus do pecado.

Então, entre 12 e 14 anos, quando estava preparada - tinha sido preparada durante todos esses anos pelo próprio Espírito Santo - aconteceu aquele momento extraordinário que mudou toda a história do mundo, quando através do anjo, seu embaixador, o Pai vai conversar com ela: “Maria, eu preciso da tua ajuda porque existe algo que eu não posso dar a meu Filho. Eu preciso de um corpo humano e você pode dar isso a Ele. Você quer dar a meu Filho os teus olhos, para que toda a luz do céu possa passar através deles? Você daria a meu Filho os seus lábios, para que Ele possa cantar a minha glória e gritar a verdade? Você gostaria de dar-lhe os seus ouvidos, para que Ele possa ouvir o grito dos pobres? Você gostaria de dar-lhe as suas mãos para que elas possam repousar sobre os doentes e curá-los?

Você daria ao meu Filho os seus braços para que Ele possa abraçar as criancinhas? Você dar-lhe-ia seus pés e pernas para que Ele possa correr pelos campos e anunciar o Evangelho? Você gostaria de dar-lhe a sua carne para que um dia Ele possa dar esta carne em alimento; teu sangue, para que Ele possa um dia derramá-lo; teu coração, para que todo coração humano um dia possa bater no seu coração?” Então Maria ficou estupefata, e disse: “Eis o meu corpo, eu o entrego a ti; eis o meu sangue, para que ele se torne o sangue do teu Filho”.

E aí começa a primeira missa, é o começo da Eucaristia. Porque um dia Jesus se fará pão e vinho para estar presente não mais por uma pessoa: Maria; somente em um lugar: Nazaré; num país: na Palestina; numa época: 2000 anos atrás. Mas estar aqui mesmo, hoje, estar em todos os lugares, em todos os tabernáculos do mundo, habitar no corpo de cada um de nós. E isso em todos os países, até o fim do mundo.

Então é necessário que comece a se entregar a uma pessoa, num só lugar da terra, num instante apenas. E é Maria que vai dar-lhe a sua carne e o seu sangue. A moça através de quem Deus se faz uma criancinha, e Deus não podia fazer nada sem ela. São Bernardo nos diz que quando o anjo perguntou a Maria se ela aceitaria ser a mãe de Deus todos os santos, desde Abraão até aquele momento, e todos os anjos ficaram em suspense se perguntando: “O que ela vai dizer? Se ela diz não, nós todos estamos perdidos, jamais entraremos no céu”, e rezaram para que ela dissesse sim. E seu anjo da guarda ficou dizendo: “Sim, sim, sim”.

E então acontece o Pentecostes da Anunciação. Nós vimos que a concepção de cada um de nós foi um Pentecostes, mas no caso de Jesus foi um Pentecostes absoluto, porque não houve interferência do sexo masculino, Jesus recebeu toda a sua humanidade somente de Maria. E isso significa que jamais uma criança pareceu tanto com sua mãe como Jesus com Maria. Deus queria dizer a uma jovem: “Mamãe”, para que um dia cada um de nós pudesse chamar a Deus de Papai. Nós como humanos damos a Ele a sua Mamãe e Ele nos dá o seu Papai. E ninguém poderia dizer “Pai nosso”, se Deus antes não tivesse dito a Maria “minha Mãezinha”.

E isso que acabei de dizer, você vive a cada missa, porque na missa acontece exatamente a mesma coisa: o vinho e o pão estão sobre o altar e chega o momento onde os padres não podem fazer nada. É preciso que deixem o altar sem poder mais continuar a missa se o Espírito Santo não intervir. E é por isso que antes da consagração existe a oração de invocação do Espírito Santo, porque somente Ele, que formou Jesus no seio de Maria, com sua carne e seu sangue, pode fazer com que o vinho e o pão se tornem o mesmo Filho de Maria. Cada vez que celebro a missa fico emocionado nesse momento e digo: “Maria, vem me ajudar para que eu possa viver esse mistério inacreditável, como tu o viveste na anunciação”.

E vejam que Deus cresceu durante nove meses no seio de Maria. Ela é como o Templo de Jerusalém, é a Arca da Aliança, é o céu sobre a terra. E ninguém sabe ainda, somente José, a quem o anjo revelou o segredo, e depois João Batista e Isabel, que perceberam o segredo de Deus sob a ação do Espírito Santo. Jesus, que cresceu no seio de uma jovem. Lá Ele já está agindo para nos salvar, para nos amar. Ele já é o Salvador, é Jesus, o Deus que salva. Ele é Emanuel, o Deus entre nós.

E quando nós recebemos a comunhão somos como Maria, nós levamos Deus que em nosso corpo vem salvar, vem curar a humanidade. Não é um anjo que nos cura, é Deus na sua carne, no seu corpo e que quer nos salvar através do nosso corpo, através da nossa carne. É o aspecto fisiológico da encarnação de Deus que acontece em nós, e essa humildade, essa pobreza de Deus é impressionantemente emocionante e transformadora em nós. Quando você receber a comunhão faça como São Francisco de Assis, que pedia ao Espírito Santo que viesse acolher Jesus no seu coração, e peça isso também a Maria. E Santa Teresinha dizia sobre sua primeira comunhão: “Não havia mais dois, Jesus e eu, mas agora o recebi e nós somos um”.

E a partir do momento da anunciação, cada pequena criança que é concebida é Jesus no meio de nós. Foi numa noite de Natal que João Paulo II exclamou que cada criancinha é Jesus. E é necessário que cada mãe faça com que seu filho participe de sua vida espiritual, participe de seu coração. Quando João Paulo II diz aos pais e mães: “Vocês são os primeiros pais e mães espirituais de seus filhos; vocês comunicaram a eles a vida na carne, devem também comunicar-lhes a vida no Espírito Santo”, e isso começa a partir do seio da mamãe.

Eu me lembro que quando eu tinha cerca de sete anos foi à minha casa uma senhora que estava no sexto ou sétimo mês de gravidez e eu comecei a gritar: “Mamãe, esta mulher está doente, ela está inchada, vai estourar. Chama rápido a ambulância, vamos levá-la ao hospital”. Então a mamãe aproveitou para me explicar que dentro daquela jovem mulher havia uma outra pessoa, diferente dela. E explicou-me também que eu, Daniel-Ange, tinha estado dentro dela. E para mim foi um choque tremendo. Eu fiquei maravilhado e tive vontade de cair de joelhos, como se estivesse num tabernáculo para adorar Jesus.

E cada vez que eu vejo uma jovem senhora grávida, tenho vontade de me ajoelhar e beijar com amor o seu ventre materno, porque estou diante da Virgem Maria e do mistério de Deus criancinha. Então eu disse para minha mãe: “Eu também quero ter alguém dentro de mim”, e ela me explicou que tinha um pequeno problema, e que essa alegria, essa felicidade, é uma graça especial reservada a essa espécie humana chamada mulher. Então eu comecei a chorar e a mamãe me consolava: “Os homens também têm uma graça, têm uma participação; mas eu não posso esconder a realidade”.

E essa foi para mim a primeira revelação do maior mistério de Deus em toda a criação. Esse mistério da vida que é dada através de duas pessoas que se amam. A vida, o amor e depois o corpo. E muito mais tarde eu fui descobrir que Deus é amor, e Ele só pode dar a vida através do amor. Ele nos dá a vida através do seu corpo físico, do seu corpo eucarístico e através da Igreja, que é seu corpo místico. É Deus que vem santificar, divinizar o mistério da sexualidade, que é o mais divino mistério de amor sobre a terra. Somente Deus pode dar a vida e Ele quis nos associar com Ele nesse dom.

Agora vejam, existe alguém que não está nada contente com essa história. É preciso voltar no tempo. Quando Deus deu a compreender aos seus anjos que um dia Ele se faria homem, Lúcifer disse: “Isso não! Jamais! Eu, o príncipe da luz, me ajoelhar diante de um bebê chorão? Não, eu não me ajoelharei jamais. Se Deus se fizer anjo eu me ajoelharei, mas se Ele se fizer um bebezinho, não!” Então se dá a revolta de todos os demônios e vem São Miguel: “Quem como Deus amaria ao ponto de se tornar homem? Amaria ao ponto de se fazer uma pequena criança?” Por isso na noite de Natal acontece duas coisas: Os anjos ficam maravilhados e cantam glórias a Deus: vêem o ponto em que o amor pode chegar, o amor que toma o rosto de uma criança; mas também os demônios ficam furiosos e fazem tudo para matar essa criancinha: então se dá o massacre dos santos inocentes. E, graças a Deus, José levou o pequeno Jesus para protegê-lo no Egito.

Isso também acontece nos dias de hoje. Há pessoas que, como satanás, não acolhem as crianças como Jesus. Deus, para vir salvar a humanidade, escolheu aquilo que era mais frágil. Eu li o livro de um famoso geologista que refazia toda a história da criação do mundo, e ele afirmava que a humanidade em um aspecto não parece com os animais, porque os nossos bebês são muito mais frágeis que os seus. Um cavalinho depois de algumas horas de nascido já começa a andar, os bebês precisam de meses e meses até que cresçam. E esse autor mostra que toda a inteligência humana se desenvolveu através da proteção a essas crianças frágeis. Os homens e, especialmente as mulheres, se dedicaram a proteger seus bebês, coisa que os animais não fazem porque seus filhostes não precisam. Deus escolheu aquele que era o mais frágil em toda a criação: o filho do homem.

Daniel-Ange
Transcrito do III Fórum Carismático Shalom

CONVITE: Trezena de Santo Antônio

CONVITE


CONVIDAMOS VOCÊ E SUA FAMÍLIA A PARTIPAR DA TREZENA DE SANTO ANTÔNIO.

A MESMA ACONTECE ÀS TERÇAS-FEIRAS NA MISSA DAS 17 HORAS.

LOGO APÓS A BENÇÃO FINAL; SÃO REALIZADOS: A TREZENA, O EXORCISMO, A BENÇÃO DOS PÃES E A ASPERSÃO DA ÁGUA BENTA NOS PÃES E NA ASSEMBLÉIA.

EM SEGUIDA, SÃO DISTRIBUIDOS OS PÃES PARA AS FAMÍLIAS CARENTES CADASTRADAS NA PARÓQUIA E TAMBÉM O PÃO ESPIRITUAL (A PALAVRA DE DEUS).

PARTICIPE! TRAGA O SEU PÃO E LEVE BENÇÃO E GRAÇA PARA A SUA FAMÍLIA!

SANTO ANTÔNIO ROGAI POR NÓS!!!


( A COORDENAÇÃO)


Paz e Bem!!!

Um coração ferido não ama a si próprio

Quem não ama a Deus não se ama e não ama ninguém

A marca registrada do cristão é a sua capacidade de viver o amor. Amar é a única opção que temos quando queremos viver conforme Jesus. Ou aprendemos a amar ou não podemos dizer que somos cristãos. Amar é imperativo, categórico. Por isso a cura dos ressentimentos também torna-se um imperativo para nós. Ou nos curamos e assim conseguimos amar, ou não amamos e não podemos nos dizer cristãos.

Ser cristão é ser diferente. O mundo não pode acolher nem compreender a serenidade do coração cristão. Jesus deixou bem claro que a paz que Ele nos dá, o mundo não pode receber nem entender. E o que somente a partir dessa paz é que podemos viver sem temor.

O cristão é alguém que assume no mundo a missão de amar sempre. A partir da experiência de Deus por nós, somos chamados a testemunhar para o mundo a possibilidade de um relacionamento diferente, no qual ninguém oprima ninguém.

A grande causa dos problemas de relacionamento entre as pessoas está no distanciamento do amor de Deus. Ninguém consegue amar uma pessoa, limitada e fraca, se não tiver a experiência do amor de Deus. Quem não ama a Deus não se ama e não ama ninguém.

Para curar o ressentimento é preciso fazer uma operação fundamental pelo amor. Num mundo onde as pessoas só amam aqueles que lhes parecem bons, Jesus nos chama a amar a todos, como Ele nos amou.

A primeira coisa que Deus faz em nossa vida é nos animar com um espírito novo. Sem esse jeito novo de enxergar a vida, a si mesmo e as outras pessoas, nunca teremos esse coração curado.

É preciso tocar no ponto crucial: o coração empedernido! Coração de pedra é uma expressão que nos revela a dureza que nosso coração vai experimentando e adquirindo à medida que deixamos de amar.

O ódio produz essa dureza. E esse coração precisa ser substituído mesmo, agora por um coração de carne, um coração manso e humilde, semelhante ao Coração de Jesus.

Somente a partir dessa experiência é possível observar a lei de Deus, guardar e praticar Seus mandamentos e ser cristão de fato. Se não consigo amar, a partir de mim mesmo, já sendo ferido e machucado me é impossível amar o próximo. Eu posso e devo amar segundo o Coração de Jesus.

Um coração ferido e machucado não ama a si mesmo e não consegue amar mais ninguém.

Padre Léo
Retirado do Livro A Cura do ressentimento

Cristo Ressuscitado: Recebei o Espírito Santo

22. É São Lucas que, graças à sua narração, nos leva a aproximar-nos, o máximo que é possível, da verdade contida no discurso do Cenáculo. Jesus de Nazaré, “elevado” no Espírito Santo, ao longo desse discurso e colóquio, manifesta-se como Aquele que é “portador” do Espírito, como Aquele que o deve trazer e “dar” aos Apóstolos e à Igreja à custa da sua “partida” mediante a Cruz.

Com o verbo “trazer”, aqui, quere-se dizer, primeiro que tudo, “revelar”. No Antigo Testamento, desde o Livro do Génesis, o Espírito de Deus foi dado a conhecer, de alguma maneira, antes de mais como “sopro” de Deus que dá a vida, como “um sopro vital” sobrenatural. No Livro de Isaías é apresentado como um “dom” para a pessoa do Messias, como Aquele que repousa sobre ele, para ser, de dentro, o guia de toda a sua atividade salvífica. Junto do Jordão, o anúncio de Isaías revestiu-se de uma forma concreta: Jesus de Nazaré é aquele que vem com o Espírito Santo e o “traz” como dom peculiar da sua própria Pessoa, para efundi-lo através da sua humanidade: “Ele vos batizará no Espírito Santo”. No Evangelho de São Lucas é confirmada e enriquecida esta revelação do Espírito Santo, como fonte íntima da vida e da ação messiânica de Jesus Cristo.

À luz daquilo que o mesmo Jesus diz no discurso do Cenáculo, o Espírito Santo é revelado de um modo novo e mais amplo. Ele é não só o dom à Pessoa (à Pessoa do Messias), mas é também uma Pessoa-Dom! Jesus anuncia a sua vinda como a de “um outro Consolador”, o qual, sendo o Espírito da verdade, guiará os Apóstolos e a Igreja “a toda a verdade”. Isto realizar-se-á em virtude da particular comunhão entre o Espírito Santo e Cristo: “há-de receber do que é meu para vo-lo anunciar”. Esta comunhão tem a sua fonte primária no Pai: “Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso eu vos disse que Ele há-de receber do que é meu para vo-lo anunciar”. Provindo do Pai, o Espírito Santo é enviado de junto do Pai. O Espírito Santo foi enviado, primeiro, como dom para o Filho que se fez homem, para se cumprirem as profecias messiânicas. Depois da “partida” de Cristo, do Filho, segundo o texto joanino, o Espírito Santo “virá” diretamente — é a sua nova missão — para consumar a obra do Filho. Deste modo, será Ele quem levará à realização plena a nova era da história da salvação.

23. Encontramo-nos no limiar dos acontecimentos pascais. Vai completar-se a nova e definitiva revelação do Espírito Santo como Pessoa que é o Dom, precisamente neste momento. Os eventos pascais — a paixão, a morte e a ressurreição de Cristo — são também o tempo da nova vinda do Espírito Santo, como Paráclito e Espírito da verdade. Eles constituem o tempo do “novo princípio” da comunicação de Si mesmo da parte de Deus uno e trino à humanidade, no Espírito Santo por obra de Cristo Redentor. Este novo princípio é a Redenção do mundo: “Com efeito, Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o Seu Filho unigênito”. Ao “dar” o Filho, no dom do Filho, já se exprime a essência mais profunda de Deus, o qual, sendo Amor, é a fonte inexaurível da dádiva. No dom concedido pelo Filho completam-se a revelação e a dádiva do Amor eterno: o Espírito Santo, que nas profundezas imperscrutáveis da divindade é uma Pessoa-Dom, por obra do Filho, isto é, mediante o mistério pascal de Cristo, é dado de uma maneira nova aos Apóstolos e à Igreja e, por intermédio deles, à humanidade e ao mundo inteiro.

24. A expressão definitiva deste mistério dá-se no dia da Ressurreição. Neste dia, Jesus de Nazaré, “nascido da descendência de Davi segundo a carne” — como escreve o apóstolo São Paulo — é “constituído Filho de Deus com todo o poder, segundo o Espírito de santificação, mediante a ressurreição dos mortos”. Pode dizer-se, assim, que a “elevação” messiânica de Cristo no Espírito Santo atingiu o seu auge na Ressurreição, quando ele se revelou como Filho de Deus, “cheio de poder”. E este poder, cujas fontes jorram da imperscrutável comunhão trinitária, manifesta-se, antes de mais nada, pelo duplo feito de Cristo Ressuscitado: realizar, por um lado, a promessa de Deus já expressa pela boca do Profeta: “Dar-vos-ei um coração novo ... porei dentro de vós um espírito novo, o meu espírito”; e cumprir, por outro lado, a sua própria promessa, feita aos Apóstolos com estas palavras: “Quando eu for, vo-lo enviarei”. É Ele: o Espírito da verdade, o Paráclito enviado por Cristo Ressuscitado para nos transformar e fazer de nós a sua própria imagem de Ressuscitado.

Sucedeu que “na tarde desse dia, que era o primeiro da semana, depois do sábado, estando fechadas as portas do lugar onde se encontravam os discípulos, por medo dos judeus, veio Jesus, colocou-se no meio deles e disse-lhes: "A paz seja convosco". Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. E os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: "A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós". Dito isso, soprou sobre eles e disse-lhes: " Recebei o Espírito Santo"“.

Todos os pormenores deste texto-chave do Evangelho de São João têm o seu significado, especialmente se os relermos em conexão com as palavras pronunciadas por Cristo no mesmo Cenáculo, no início dos acontecimentos pascais. Estes eventos — o triduum sacrum de Jesus, que o “Pai consagrou com a unção e enviou ao mundo” — tiveram a sua consumação. Cristo, que “tinha entregado o espírito” sobre a Cruz, como Filho do homem e Cordeiro de Deus, uma vez ressuscitado, vai ter com os Apóstolos para “soprar sobre eles” com aquele poder de que fala a Carta aos Romanos. A vinda do Senhor enche de alegria os presentes: “A sua tristeza converte-se em alegria”, como Ele já lhes tinha prometido antes da sua paixão. E sobretudo verifica-se o anúncio principal do discurso de despedida: Cristo ressuscitado, como que dando início a uma nova criação, “traz” aos Apóstolos o Espírito Santo. Trá-lo à custa da sua “partida”; dá-lhes o Espírito como que através das feridas da sua crucifixão: “mostrou-lhes as mãos e o lado”. É em virtude da mesma crucifixão que Ele lhes diz: “Recebei o Espírito Santo”.

Estabelece-se assim uma íntima ligação entre o envio do Filho e o do Espírito Santo. Não existe envio do Espírito Santo (depois do pecado original) sem a Cruz e a Ressurreição: “Se eu não for, não virá a vós o Consolador”. Estabelece-se também uma íntima ligação entre a missão do Espírito Santo e a missão do Filho na Redenção. Esta missão do Filho, num certo sentido, tem o seu “cumprimento” na Redenção. A missão do Espírito Santo “vai haurir” algo da Redenção: “Ele receberá do que é meu para vo-lo anunciar”. A Redenção é totalmente operada pelo Filho, como o Ungido, que veio e agiu com o poder do Espírito Santo, oferecendo-se por fim em sacrifício supremo no madeiro da Cruz. E esta Redenção, ao mesmo tempo, é constantemente operada nos corações e nas consciências humanas — na história do mundo — pelo Espírito Santo, que é o “outro Consolador”.

Papa João Paulo II
Dominum et vivificantem sobre o Espírito Santo na Vida da Igreja e do Mundo

O Espírito Santo só vem aos humildes

O Espírito Santo é um dom de Deus, não pode ser comprado; ninguém O merece; foi por isso mesmo que Jesus Cristo trabalhou uma vida inteira a fim de pagar o preço, e por último deu a moeda final: derramou todo o Seu Sangue numa cruz e deu-nos Sua vida. No alto da cruz, conta-se que Ele expirou, pôs para fora o Seu último sopro. Depois de ter ressuscitado, Jesus apareceu aos discípulos e também soprou sobre eles dizendo: “Recebei o Espírito Santo!” Assim aconteceu...

Se o Espírito Santo é dom, só pode ser dado. Se por um lado não O merecemos, por outro podemos nos preparar melhor para recebê-Lo. Cristo fala de duas condições para receber o Espírito Santo: pedir e querer.

Pedir:

O Espírito Santo só vem aos humildes. Quando elevamos ao céu a nossa oração, somos nós que tomamos consciência das necessidades que temos e do quanto precisamos de Deus em nossa vida. Humildade é reconhecer o nosso lugar como criaturas e sujeitarmo-nos a Deus. Não existe melhor ambiente para propiciar isso do que a oração.

O Senhor quer nos dar a Sua graça, mas quer que a peçamos; quer até mesmo ser importunado e como que constrangido com nossas orações: “Pedi e recebereis...”. Mas quando vamos rezar, não devemos fazê-lo como os pagãos que acreditam que serão ouvidos à força dos gritos. Devemos pedir com o coração cheio de amor e confiança. Deus quer cumprir o que prometeu, mas para satisfazer Sua promessa, quer que Seus filhos peçam. Ele está à nossa espera, quer ouvir nossa oração.

A experiência do Espírito Santo é pessoal, única. Há pessoas que viveram nas mais diferentes circunstâncias e lugares, apesar disso é certo que Ele [Espírito Santo] gosta de se derramar no meio da comunidade, quando os membros desta oram juntos. “Se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, consegui-lo-ão de meu Pai que está no céus. Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18, 19-20).

Querer:

A ajuda de Deus nos será concedida quando a desejarmos. Quanto mais forte for o seu desejo, tanto mais intensa será a sua oração. O Espírito Santo vem onde Ele é querido. Deus não quer que O busquemos apenas pelas graças que nos pode conceder, mas quer que o façamos por ser Ele quem é: o nosso maior bem, a maior de todas as graças. O Esṕirito Santo é o companheiro que todos sonham ter, é o melhor amigo, nunca dá conselhos "furados". Apesar de ser hóspede, não deixa faltar nada em casa, está sempre perto para enxugar nossas lágrimas. Quem O tem não fraqueja; Ele transforma o medo em coragem, dá-nos já uma sabedoria que muitos só experimentam na velhice. Torna solido nosso caráter e alicerça nossa família, pois coloca Jesus no centro de nossas vidas como pilar fundamental, que sustenta nossa existência para Deus.

Márcio Mendes
Retirado do Blog da Canção Nova

5º Domingo da Páscoa

Nossa Casa é o Pai. As leituras bíblicas aprofundam o sentido do Batismo cristão, intimamente ligado ao sacerdócio comum tendo a centralidade o Cristo Pascal.

A 1ª leitura, nos fala do desenvolvimento da jovem comunidade. A caridade cria novas tarefas: Surgem os diáconos (servidores da Comunidade), ao lado dos apóstolos que são os primeiros servidores da palavra e fundadores de comunidades. Seus sucessores são os bispos. As comunidades estabelecidas recebem um colégio de anciãos ou presbíteros. Nestes serviços reconhecemos o que hoje se chama a “Ordem” do Sacerdócio ministerial (Bispos, presbíteros e diáconos).
 
A 2ª leitura, fala do Mistério da Igreja, templo de pedras vivas, sustentadas pela pedra de arrimo que é Jesus Cristo, pedra angular rejeitada pelos construtores. A Igreja é chamada com o título de Israel segundo Êx 19,6, Sacerdócio Régio, Sacerdócio do Reino. Assim como o povo de Israel foi escolhido por Deus para celebrar a sua presença no meio das Nações, assim a Igreja é o povo de Deus Sacerdotal, escolhido por Deus para santificar o mundo. Ela é chamada a ser Sacramento do Reino, Sinal e primeira realização do Reino no mundo. Com essas imagens, Pedro destaca a dignidade e responsabilidade daqueles que receberam o Batismo na noite Pascal.

No Evangelho, Deus tem o rosto de Jesus e Jesus tem o rosto de Deus. Como o Sacerdote santifica a Oferenda, assim todo os que levam o nome de cristão devem santificar o mundo pelo exercício responsável de sua vocação específica, na vida profissional, no empenho pela transformação da sociedade, na humanização, na cultura etc. Todos os fiéis recebem a missão de santificar o mundo, continuando a obra de Cristo. Na casa de meu Pai, há muitas moradas, ou seja, em nossas comunidades Deus nos mostra que há muitos espaços.

Os discípulos estão tristes com o anúncio da traição de Judas, da morte de Jesus e da negação de Pedro. Jesus os consola, revelando o sentido que tem para a comunidade cristã o seu desaparecimento: Na casa de meu Pai há muitas moradas... Vou preparar um lugar para vocês...

Toda a expectativa da Igreja se apóia nesta promessa. Mas os discípulos querem saber como chegar lá. O segredo está em seguir Jesus, em fazer as suas obras. Ele é o Caminho que conduz ao Pai. Ele é a verdade, e desde já ele revela o Pai: “Quem me vê, Vê o Pai.” Experimenta a comunhão de amor do Pai presente no Filho. Neste tempo da Páscoa, fazendo a memória desta promessa do Cristo, retomemos o nosso compromisso de seguir seus passos, construindo desde já uma morada que seja de convivência e aconchego, de relações gratuitas, onde possamos ensaiar a comunhão plena da eternidade. Que nada perturbe o nosso coração. Que a celebração da Páscoa do Cristo nos dê a graça e viver na alegria e na liberdade interior, mesmo vivendo no meio de conflitos e de tantas situações contraditórias.

Atenciosamente,
Pe. Francisco Ivan de Sousa
Pároco do Santuário de Fátima

A intimidade com Deus

Quero partilhar com você algo sobre intimidade com Deus. Sobre a importância de poder ter um amigo, alguém íntimo, com o qual não precisamos usar máscaras e podemos contar as nossas fraquezas, e mesmo nos conhecendo a fundo não nos abandona. Mas, por mais que tenhamos alguém com o qual conversamos e o consideramos nosso melhor amigo, haverá um momento em que esse amigo não estará, e nessa hora fica de pé aquele que tem a Deus.

Intimidade quer dizer: meter, colocar algo para dentro. Ter intimidade com alguém é colocá-lo dentro do coração, intimidade com Deus é deixá-Lo nos colocar em Seu Coração e colocá-Lo dentro do nosso coração.

Eu quero ter intimidade com Deus Pai, que Ele me atraia, me guarde em Seu Coração. Para que no momento em que eu não tiver nenhum nome para chamar aqui na terra, eu possa clamar: "Pai!", e Ele estará ali para me colocar no colo.

Mas para ter intimidade com Deus há um preço. Só existe uma escola onde se aprende a ter intimidade com Deus e esse lugar é a cruz. A cada dia que passa, o caminho vai se estreitando até que só caiba você, e ali você se deparará com a cruz. E nesse momento você vai passar a ser amigo de Deus. Não dá para ter intimidade com o Senhor sendo apenas um espectador da cruz; isso só ocorrerá ao subirmos nela. É nessa hora que aprendemos a ser amigos de Deus Pai. Existem caminhos e passos que nos ensinam a estar grudados no Coração do Senhor.

O primeiro passo está em Lucas 22,39-45: “Conforme o seu costume, Jesus saiu dali dirigiu-se para o monte das Oliveiras, seguindo dos seus discípulos. Ao chegar àquele lugar, disse-lhes: 'orai para que não caiais em tentação”.

Quando Jesus tinha que tomar uma decisão, passar por um momento difícil, Ele saía de onde estava e ia a um lugar para orar. Como Ele sabia que estava chegando o momento da cruz Ele foi buscar força. E a Palavra diz que Cristo começou a entrar em agonia, e isso quer dizer que dentro d'Ele havia uma luta interior. Nessa hora a humanidade de Jesus começa a tremer, Ele estava com medo, mas queria fazer a vontade do Pai.

E naquele momento Ele faz esta linda oração: "Pai, se é do seu agrado, afasta de mim este cálice! Não se faça, todavia, a minha vontade, mas sim a tua". A oração do Senhor era aquilo que estava em Seu Coração.

Se você quer ter intimidade com Deus busque a vontade d'Ele na sua vida. Talvez o Pai queira que você busque aquela pessoa para lhe pedir perdão. Talvez você esteja numa situação em que queira jogar tudo para o alto, mas Deus lhe pede que aguente firme. Ou talvez o Senhor tenha lhe pedido que você aguente firme na sua enfermidade, dizendo-lhe: "Aceita-a, confie em mim!".

Eu não sei qual é o "cálice" que Deus lhe pede que beba no dia de hoje, mas aceite-o. Todos os dias Deus Pai nos oferece um cálice para que o bebamos. Existem dias em que o cálice é doce, e até o bebemos com gosto, mas há dias em que o Pai nos oferece um cálice amargo. Mas se ele vem das mãos do Pai, beba-o, aceite-o, pois não é veneno; o Senhor não quer o nosso mal, quer apenas nos curar.

Cálice doce é motivo de gratidão; cálice amargo é cura. Ainda que o cálice amargo venha das mãos do Pai, aceite-o, deixe Deus ser Deus em sua vida. Se você quer ter intimidade com o Senhor, aprenda a não julgar, a não matar as pessoas que lhe fazem mal dentro do seu coração.

Quem quer ter intimidade com Deus? Precisa aprender a perdoar.

Padre Antonio José
Retirado do Site da Arquidiocese da Maringá

O Poder da Oração

Jesus deixou patente o poder da prece: “Tudo o que pedirdes na oração, crede que o recebestes e vos será dado” (Mc 11,14). Há, evidentemente, condições para que isto aconteça. Como ressaltam todos os grandes teólogos, o que se solicita a Deus não deve prejudicar a salvação eterna pessoal e das pessoas pelas quais se ora. Quando, contudo, o que se implorou ao poder divino não está de acordo com tal fim, Ele, na sua sabedoria eterna, dá sempre algo muito melhor condizente a seu plano salvador.

Como o Mestre divino insistiu em tantas outras passagens do Evangelho, é por meio da oração, e de nenhum outro modo sem ela, que se conseguem de Deus as graças necessárias para o que se precisa para o corpo e para a alma. Para isto, a oração deve ter um aspecto purgativo, ou seja, levando à purificação interior como aconteceu com Davi, que legou aos pósteros o salmo 50. O Filho pródigo (Lc 15) e o publicano (Lc 18) se justificaram por meio de uma prece sincera e. É que a oração não só limpa a alma de qualquer falta, como a preserva de erros futuros. Além disto, a prece ilumina o coração como ocorreu com Moisés, com os Patriarcas e Profetas. Lembra São João Crisóstomo que “como o sol clarifica tudo, assim a oração é a luz da alma”. É que a prece une o fiel a seu Senhor e o metamorfoseia como aconteceu com os Apóstolos que, recebendo o Divino Espírito Santo, se transformaram em cristãos perfeitos (Atos 1). São Tiago dá este conselho: “Se algum de vós carece de sabedoria, peça-a a Deus que a dá generosamente a todos sem censura, e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, todas as vezes com fé, sem hesitação” (Tg 1,5-6). A prece torna o cristão familiar com Deus e faz dele um iluminado. A razão é simples: quem trata com o Sábio e o Santo por essência dele recebe saber e santidade. Aquele ora se adianta então nas virtudes e vence as dificuldades da natureza humana.

A prece, além de tudo isto, é a chave do céu, a arma poderosa contra as insídias do maligno, a armadura do soldado espiritual. É desta maneira que, ou meditando ou proferindo preces vocais, se imerge no oceano da sabedoria e do poderio do Todo-Poderoso. Santo Agostinho declarou que ele se comovia saboreando os hinos e cânticos, emocionado ao ouvir as vozes da Igreja, que tão bem soam aos ouvidos. É durante a vida toda que se deve cultivar o espírito de oração, inclusive pelo oferecimento freqüente de tudo que se faz e que deve ser realizado unicamente para a glória de Deus. Assim se percorrem as diferentes maneiras de comunicação da alma com Deus, caracterizadas pela maior ou menor simplicidade do pensamento e do afeto. Todos os batizados podem e devem usufruir dos talentos da oração, ou seja, das diferentes graças que o Espírito Santo concede a cada um, para que ela possa viver com Ele de modo habitual. É o que lembrou São Tiago: “Toda a dádiva boa e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das Luzes, no qual não há variação nem sombra de mudança” (Tg 1,16). Para serem captadas as inspirações vindas do Senhor é preciso, contudo, uma devoção sólida que flui do coração que quer continuamente aderir à vontade divina, reconhecendo, porém, a grandeza de Deus e pequeneza humana, o que é fundamental, segundo Santo Tomás de Aquino em qualquer tipo de oração. Eis aí uma condição essencial para a eficácia da prece, de tal modo que o Senhor conceda ao orante o que ele pede. É o efeito sublime da consideração da própria indigência espiritual e da misericórdia e largueza divinas. O orgulhoso quer manipular a Deus e se julga digno de todos os favores celestes. É deste modo que o cristão vence os estorvos e obstáculos que o Inimigo multiplica para impedir o seguidor de Jesus trilhar os caminhos da oração.

Mesmo os grandes santos tiveram que lutar contra as inquietudes ou agitações de ânimo que roubam a tranqüilidade necessária para o trato com Deus. Diz São João da Cruz que “o bem espiritual não se imprime senão na alma moderada e posta em paz”. Segundo São Bernardo a causa da inquietude é sempre a falta de total confiança na paternal providência de Deus. É necessário também vencer a divagação da fantasia que impede que o entendimento se fixe naquilo que se diz ou se medita. Quando, porém, alguém coloca dentro do Coração de Jesus suas preocupações, fica menos sujeito às distrações e sua prece se torna ainda mais poderosa.

Con. José Geraldo Vidigal
Retirado do Site da Comunidade Shalom

Amor é Decisão!

Em nossa vida, constantemente precisamos tomar decisões: se vamos a um passeio ou à Missa, se permanecemos neste emprego ou buscamos outro, se usamos esta ou aquela roupa etc. Desde as mínimas coisas até grandes decisões, como a resposta a determinada vocação, em tudo devemos nos posicionar, fazer uma ‘cisão’, uma quebra, um rompimento com algo para assumir outro.

A Santíssima Trindade, por ser uma comunidade de amor, vive em perfeita harmonia nas decisões tomadas e assumidas. O Pai, com o Espírito Santo, decidiu enviar o Filho. O Filho, naquele momento ‘sem momento’, decidiu se apresentar ao Pai dizendo o eis-me aqui, envia-me, e sua aceitação levou-o até o sim da cruz e o sim que se perpetua na Eucaristia em todos os tempos. Jesus tomou decisões e nos ensina a fazê-lo. O Filho, junto com o Pai, decidiu enviar o Espírito Santo para nos santificar. A Palavra de Deus já nos alerta: Que o vosso sim seja sim e o vosso não seja não, porque se não és frio nem quente vou vomitar-te. Assim, o cristão se torna alguém que sabe o que quer e busca ser conseqüente com o que assume. O amor, eixo em torno do qual gira toda a vida humana e cristã, também é questão de decisão. Sou eu que escolho se quero ou não amar, a quem quero amar e como será o meu amor.

Às vezes, no atendimento às pessoas que batem à porta do nosso mosteiro pedindo orações ou conselhos, fico comovida ao escutar histórias verdadeiramente dramáticas, mas onde percebo, no meio de tanto sofrimento e ingratidão a dedicação e um amor total e incondicional de alguma pessoa. Quantas esposas que acolhem e aceitam seus esposos ingratos, alcoólatras, infiéis, agressivos e os amam a ponto de conseguirem de Deus sua conversão e libertação! Por outro lado, também quantos esposos abandonados, traídos e humilhados por suas esposas, mas que continuam fiéis a um sim pronunciado um dia! Quantos pais que insistem em amar seu filho que só traz desgosto e sofrimento!... E cobrem tudo com o amor, defendendo a pessoa amada com unhas e dentes. São pessoas que simplesmente decidiram amar. E muitos milagres acontecem como conseqüência deste amor.

Quando amo devo agir com a consciência de estar fazendo uma opção de vida. Não estou vivendo um sentimento que irá trazer-me apenas prazer ou alegria. Irei assumir toda a pessoa, com seus limites, seus defeitos, suas quedas, seus fracassos, mas também suas vitórias e triunfos. Aliás, é na hora da desgraça que se prova o verdadeiro amor.

Penso que muitos relacionamentos inclusive no matrimônio não se aprofundam nem perseveram por falta desta decisão de amar até o fim, para além dos sentimentos. Deus nos ama assim. Ele é fiel porque se decidiu a estar conosco sempre e nos ama em todo tempo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, sempre! Quando Jesus decidiu ser amor entre nós, assumindo nossa humanidade e nos ensinando a ser humanos, todas as conseqüências foram assumidas juntamente, inclusive a cruz e a morte. Amar é dar a vida, e dar a vida não é sentimento, é ato de decisão. Quando amo alguém estou vivendo este mistério que Jesus vive na Eucaristia a cada momento. Ele está ali, no sacrário e em quem O recebe, independentemente da forma como é acolhido e venerado. É o mesmo para aquele que O ama intensamente como para aquele que O recebe com indiferença, em pecado ou para aquele que nem O quer receber. Ele continua o mesmo Amor que se dá na pura gratuidade. E este amor gratuito é que nos constrange a pagar amor com amor e a mudar nossas vidas.

Santa Teresa de Ávila, em seu livro Castelo Interior ou Moradas, descrevendo o itinerário espiritual da pessoa que se entrega à oração, diz várias vezes como se sentia pequena e como que ‘esmagada’ diante de tudo que Deus lhe fazia, de todas as graças que recebia do Senhor. Amor gera amor, dizia ela em outro lugar e era firme na formação das carmelitas descalças para serem pessoas decididas, pessoas de “determinada determinação”, na linguagem teresiana. Quando a pessoa que Deus coloca em nossa vida para que a amemos não nos agrada, quando temos de enfrentar lutas de nossa natureza, quando o outro se torna um peso, ou ele tem o dom de desagradar-me em tudo na expressão de Santa Teresinha então sim, estarei diante de uma excelente oportunidade para viver o verdadeiro amor, o amor gratuito que Jesus me pede e ensina.

Seja nosso amor para com cada pessoa este ato de decisão que nos leve a perseverar até o fim, ou seja, até a consumação de nossa vida no céu, onde tudo será amor, pois na tarde da vida seremos julgados pelo amor (São João da Cruz).

Irmã Maria Elizabeth da Trindade
Retirado do Blog da Canção Nova

4º Domingo da Páscoa

Continuamos a escutar a pregação do Apóstolo Pedro à Comunidade de Jerusalém no dia de Pentecostes. Pedro, na sua carta, continua sua exortação aos novos batizados, apresentando o exemplo de Jesus Cristo.

O Evangelho nos mostra que no tempo do profeta Ezequiel, o povo de Deus, constantemente explorado, aguardava a vinda de um Pastor que se preocuparia plenamente com sua vida. Nesta expectativa, acolhamos o anúncio do Evangelho. Para concluir a meditação – Jesus declara-se o pastor e a porta das ovelhas. São imagens que chamam a nossa atenção para a relação de intimidade que Jesus vive com os discípulos, onde cada um é conhecido pelo nome. Como se dissesse explicitamente: “A prova que eu conheço o Pai e sou por ele conhecido, é que dou a minha vida por minhas ovelhas”. Em outras palavras, este amor que me leva a morrer por minhas ovelhas, mostra o quanto eu amo o Pai.

São Gregório acrescenta: procurem perceber se vocês são suas ovelhas, se conhecem, não só pela fé, mas também pelo amor e pelas ações concretas.

Este domingo do Bom Pastor é um convite de Deus a entrarmos na intimidade de Jesus, a entrarmos por esta porta que conduz a vida, que nos coloca na condição de pertencer ao rebanho, de fazer as coisas que são de acordo com os sentimentos do seu coração, com o seu mandamento...

O dom de sua Páscoa em nós é essa possibilidade de vivermos de acordo com as suas obras... Peçamos insistentemente a graça de uma abertura total, sem medo, entregue à ternura do seu espírito que age em nós...

Atenciosamente,
Pe. Francisco Ivan de Sousa
Pároco do Santuário de Fátima

Novenário de Fátima - Maio/2011

Uma multidão de mais de 150 mil pessoas encerrou a grande festa do Novenário de Nossa Senhora de Fátima. Foram 10 dias de novenas, terços, missas e festas! O Novenário, iniciado no dia 04/05, encerrou-se ontem, 13/05 com a Missa Campal.

Durante todos os dias da Festa, o Santuário ficou lotado de fiéis que agradeceram curas, milagres, graças e bênçãos derramadas, mas também houveram novos pedidos, e os fiéis têm a certeza que Nossa Senhora é a maior intercessora junto ao seu filho Jesus.

As novenas eram encerradas com a famosa feirinha, com comidas típicas, brincadeiras para as crianças, bingos, leilões e música da melhor qualidade.

A Festa da nossa Padroeira deixou saudade, mas em Outubro tem mais... então até lá.

Paz e Bem!!!

13 de Maio - 1ª Aparição de Nossa Senhora

Era Domingo, e os Pastorinhos estavam brincando na Cova da Iria. Por volta do meio-dia viram uns relâmpagos. Temendo que viesse trovoada, desceram pela encosta e contemplaram, sobre uma azinheira, “uma pequena árvore muito típica de Portugal”, uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol. Nossa Senhora, disse-lhes:

“Não tenhais medo. Eu não vos faço mal.

- De onde é Vossemecê? Lhe perguntei (Lúcia)

Sou do Céu.

- E que é que Vossemecê me quer?

Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero.

- E eu também vou para o Céu?

Sim, vais.

- E a Jacinta?

Também.

- E o Francisco?

Também, mas tem que rezar muitos terços… Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores?

- Sim, queremos.

Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto…

Por um impulso íntimo também comunicado, caímos de joelhos e repetíamos intimamente:

- Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.

Nossa Senhora acrescentou:

Rezem o terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra. Em seguida, começou-se a elevar serenamente, subindo em direção ao nascente…”.

Retirado do Livro Memórias da Ir. Lúcia