Novenário de Nossa Senhora de Fátima - Out/2017

Vem Aí a Festa da Nossa Padroeira - 04 a 13 de Outubro 2017.
Santuário e Paróquia Nossa Senhora de Fátima
(ANO MARIANO)

100 Anos das Aparições de Fátima
300 Anos de Nossa Senhora Aparecida
TEMA: "Eis aqui a Serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra." (Lc 1,38)

PROGRAMAÇÃO DO NOVENÁRIO
{ Dia 04 - 4°feira }
17h: Celebração Eucaristia
18h30: Novena, Liturgia da Palavra e Bênção do Santíssimo
20h: Confraternização no Pátio da Igreja
{ Dia 05 - 5°feira }
17h: Celebração Eucaristia
18h30: Novena, Liturgia da Palavra e Bênção do Santíssimo
20h: Confraternização no Pátio da Igreja
{ Dia 06 - 6°feira }
17h: Celebração Eucaristia
18h30: Novena, Liturgia da Palavra e Bênção do Santíssimo
20h: Confraternização no Pátio da Igreja
{ Dia 07 - Sábado }
15h: Oração do Terço
16h: Celebração Eucaristia
17h30: Celebração Eucaristia
18h30: Novena
19: Celebração Eucaristia - Benção do Santíssimo
20h: Confraternização no Pátio da Igreja
{ Dia 08 - Domingo }
15h30: Oração do Terço
17h: Celebração Eucaristia
18h30: Novena
19: Celebração Eucaristia - Benção do Santíssimo
20h: Confraternização no Pátio da Igreja
{ Dia 09 - 2°feira }
17h: Celebração Eucaristia
18h30: Novena, Liturgia da Palavra e Bênção do Santíssimo
20h: Confraternização no Pátio da Igreja
{ Dia 10 - 3°feira }
17h: Celebração Eucaristia
18h30: Novena, Liturgia da Palavra e Bênção do Santíssimo
20h: Confraternização no Pátio da Igreja
{ Dia 11 - 4°feira }
17h: Celebração Eucaristia
18h30: Novena, Liturgia da Palavra e Bênção do Santíssimo
20h: Confraternização no Pátio da Igreja e nosso tradicional BINGÃO.              
{ Dia 12 - 5°feira }
17h: Celebração Eucaristia
18h30: Novena, Liturgia da Palavra e Bênção do Santíssimo
20h: Confraternização no Pátio da Igreja
{ Dia 13 - 6°feira }
Celebrações Eucarísticas: 05h, 06h, 07h30, 09h, 10h30, 12h, 14h, 15h30, 17h, 18h30 e 20h
Procissão: 18h saindo da Igreja do Carmo no Centro.

Coordenação Geral da Festa
Pe Ivan Souza - Pároco
Contamos Com a Sua Participação! 

A Primeira Missa no Brasil

Estamos no tempo pascal, período maravilhoso para nós cristãos e, de maneira especial, para os cristãos brasileiros, pois foi neste belo tempo litúrgico que, no Brasil, foi celebrada a primeira Missa.

No dia 26 de abril de 1500, Frei Henrique, com mais alguns padres, presidiu a primeira Missa celebrada no Ilhéu da Cora Vermelha, na Bahia. Ali, pela primeira vez, foi anunciado o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e, pela primeira vez, Jesus se tornou presente pela Eucaristia neste país.

Na carta a El-Rei Dom Manuel, documento de singular importância sobre o “descobrimento” do Brasil, o escrivão Pero Vaz de Caminha narra como iniciou a evangelização no Brasil:
“Ao Domingo de Pascoela, 26 de abril pela manhã, determinou o capitão ir ouvir a Missa e sermão naquele ilhéu. Mandou a todos os capitães que se arranjassem nos batéis e fossem com ele. Assim foi feito. Mandou também armar um pavilhão naquele ilhéu, e dentro levantar um altar muito bem-arranjado. Ali, com todos nós outros, fez dizer a Missa […]. Acabada a Celebração Eucarística, desvestiu-se o padre e subiu a uma cadeira alta; e nós todos lançados por essa areia. Pregou uma solene e proveitosa pregação, da história evangélica. No fim, tratou da nossa vida e do achamento desta terra, referindo-se à cruz, sob cuja obediência viemos, que veio muito a propósito e fez muita devoção. […] ”
Como narrou Pero Vaz de Caminha, o Brasil carrega em sua história esse grande marco de uma profunda religiosidade que esteve desde seus primeiros dias de descobrimento e fez com que tantas Igrejas construídas no início da colonização manifestassem a profunda devoção eucarística.

Olhando para a história do nosso país, leva-nos a reavivar a virtude da esperança, porquanto mesmo que presenciemos uma profunda crise religiosa e moral no Brasil, a Providência Divina quis que nossa história fosse marcada pela cruz e pela Eucaristia. A Sacrosanctum Concilium diz que dos méritos infinitos do sacrifício incruento, que se renova sobre o altar, ou seja, da Eucaristia, procedem e se ordenam, como a seu fim, todas as grandes obras da História da Igreja (cf. Sacrosanctum Concilium, n.10).

Agradecemos a Deus por ter abençoado a história do nosso país e fazer com que, até hoje, o Brasil seja considerado o país com o maior número de cristãos e ter um grande número de sacerdotes que, dia a dia, oferecem o sacrifício eucarístico e clamam as bênçãos de Deus para essa nação.

Como expressa um canto antigo: “Glória a Jesus na hóstia santa, que se consagra sobre o altar e aos nossos olhos se levanta para o Brasil abençoar!”.

Uélisson Santos
Seminarista da Comunidade Canção Nova

O Evangelho é alimento para nossa vida

Hoje, celebramos, com muita alegria, a festa do Evangelista São Marcos. O menor dos Evangelhos foi escrito por ele. É menor, porém mais denso e substancioso, porque foi a partir dele que nasceram os Evangelhos Sinóticos de Mateus e Lucas.

Antes de Marcos escrever e proclamar este Evangelho a outros, o Evangelho de Jesus Cristo entrou em sua vida e o transformou no homem de Deus que conhecemos.

Marcos fez da sua casa a casa do Senhor e de Seus discípulos. Na casa dele, os cristãos se encontravam muitas vezes. Diz a tradição, inclusive, que lá se realizou a Última Ceia, porque Marcos fez da sua casa a casa do Senhor. Primeiro, a sua casa coração, porque foi no coração do discípulo que a Palavra chegou, encontrou morada e todo o seu ser foi transformado pelo Evangelho.

Sabe, irmãos, o Evangelho que precisamos anunciar aos outros, primeiro, precisa ser anunciado a nós. Precisamos vivenciá-lo na nossa vida, no nosso ser. Precisamos permitir que ele transforme nossa vida, precisamos nutrir e moldar a nossa vida pela Palavra de Cristo.

Quando o Evangelho se torna realidade para nós, colocamos em prática a ordem do Mestre: “Ide pelo mundo inteiro”. O “mundo” é o que vivemos, que buscamos, que está ao nosso redor. Nele anunciamos o Evangelho.

Marcos usou da sua criatividade e escreveu o Evangelho de forma sintética e objetiva, clara e direta, anunciando Jesus. Use da sua criatividade, use da sua sabedoria, e você viverá de forma mais extensa, mais sintética. Não importa a maneira, o que importa é que Jesus seja anunciado, proclamado e levado aos corações.

Use da sua criatividade para reunir pessoas, para enviar mensagens, fazer com que o Evangelho seja realmente alimento na vida de tantas pessoas. Muitos, no meio de nós, ainda precisam conhecer Jesus e Seu Evangelho!

Demonstre, primeiro, pela sua própria vida, que você foi transformado, renovado por esse Jesus. Depois, anuncie, proclame, fale de Jesus, diga a diferença que Ele faz em sua vida.
Há, no mundo, discípulos que seguem tantos ídolos! Nós não seguimos ídolos, mas sim Jesus Cristo, e precisamos levá-Lo para que outros também se tornem discípulos e seguidores de Nosso Senhor e Salvador.

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova

Assumir o novo nascimento

Esta luz ilumina você, e precisa iluminar seu pai, sua mãe, seu avô, sua avó, enfim, todos precisam ser iluminados por essa luz, que é Jesus. Eles precisam conhecer e acolher Cristo. Estamos falando de vida eterna, é preciso que acertem a vida com Deus. Não é pela nossa bondade que nos salvamos, mas é somente em Cristo Jesus, por isso, leve a salvação para os da sua casa, assim eles poderão encontrar a vida eterna.

Seus filhos precisam da luz de Jesus, não se angustie, talvez eles nem querem te ouvir, mas reze, viva a vida do Evangelho, não seja um cristão que leva a vida na “barriga”, mas ponha essa graça dentro da sua casa, reze e seja um bom cristão. Marido e mulher precisam fazer a mesma coisa, a mulher rezar pelo marido, você recebeu do Senhor o encargo de levar esse homem para o céu enquanto for viva, e você homem, a salvação da sua esposa; você é marido dela para levá-la para o céu, por isso, precisa mudar de vida.

Filho, mesmo que você tenha mágoa de seu pai, revolta com sua mãe por coisas acontecidas, Deus confiou a salvação dos seus pais a você. Se for preciso de “guindaste” para resgatar seus pais, ponha o “guindaste” dos joelhos no chão e traga seus pais de volta a Deus. Deixe-se transformar para você ser na sua casa “fermento”. Deus lhe deu a responsabilidade de arrastar seus pais para a salvação. Assuma essa responsabilidade!

Não fique pensando que você é filho de Deus porque é criatura; os passarinhos, as borboletas, os cachorrinhos também são criaturas, mas não filhos de Deus. Mas há muitos que estão entre os passarinhos e cachorrinhos porque são simplesmente criaturas e não se tornaram filhos de Deus, não vivem como filhos de Deus, não assumiram seu batismo. Por isso, a importância do “novo nascimento”. Pois o Senhor nos ensina: “Em verdade eu te digo: ‘quem não nascer do alto, não poderá ver o Reino de Deus'” (João 3, 3).

Aqueles que são simplesmente criaturas, que levam a vida do jeito do mundo, talvez até acreditem em Deus e vão à Igreja algumas vezes, confessaram-se ao se casar, mas estão longe de Jesus. É preciso ficar cada vez mais no caminho do Senhor. Quem teve esse encontro pessoal com Jesus lá no passado, mas não tem crescido nesse ser discípulo, hoje é dia de retomar. Ser discípulo é aprender a cada dia viver como Jesus vive.

Hoje é dia de você renovar e retomar, e se ainda não teve esse encontro pessoal com Jesus, Ele não o está te acusando, mas está lhe dando esta chance, abra-se e acolha esta grande graça de nascer do alto.

Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Cristo é a razão maior da nossa vida!

Maria Madalena estava do lado de fora do túmulo, aliás, ela não largava aquele túmulo por nada. Desde o dia em que Jesus encontrou-se com Maria e transformou sua vida, ela nunca mais largou d’Ele.

Quando o Senhor foi crucificado, ela O acompanhou. Quando Ele foi colocado no túmulo ali estava Maria. Por isso, ela foi agraciada para ser a primeira testemunha, primeira discípula, aquela que, de fato, contemplou o Ressuscitado. Ela ainda estava chorando, desconsolada, procurando o Senhor.

Às vezes, encontramo-nos como Maria: do lado de fora do túmulo, procurando pelo Senhor.

Maria Madalena estava, na verdade, procurando a alegria e a razão da sua vida; buscava Aquele que havia a ressuscitado, em primeiro lugar; Aquele que havia dado razão a sua existência.

Maria estava chorando porque procurava a razão da sua vida e os homens haviam-No levado. Mas ela O queria, mesmo que fosse apenas o Seu corpo.

Sabe, também choramos muito na vida. Cada um têm a sua razão para chorar, cada um têm os motivos para sua tristeza. Mas choramos e ficamos desconsolados e, às vezes, deixamo-nos consolar por consolos humanos, momentâneos, que nos levam depois a viver outras tristezas na vida.

Precisamos do consolo pleno, precisamos encontrar Aquele que é a razão maior da alegria, da bênção, da nossa própria existência. Maria encontrou e sua vida nunca mais foi a mesma! Desde que encontrou Jesus, ela fez d’Ele a razão maior da sua vida.

Não basta apenas nos encontrarmos com Jesus Ressuscitado. Precisamos nos encontrar com Cristo e permitir que Ele seja a razão maior da nossa vida. É preciso permitir que Ele alegre definitivamente e plenamente o nosso coração, a nossa vida e nossa existência. É preciso fazer de Jesus o senhor da nossa vida!

O nosso coração não será mais o mesmo, a nossa vida não será mais a mesma. As nossas lágrimas poderão ser derramadas, mas serão consoladas e enxugadas pelo próprio Cristo. Não podemos perdê-Lo. E se ainda não O encontramos, precisamos encontrá-Lo e fazer como Maria Madalena fez: testemunhar para todos que Jesus está vivo e é o Senhor.

Levemos a todos a Boa Nova da ressurreição de Jesus.

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova

Sejamos verdadeiros servos de Jesus

Nesta Quinta-feira Santa da Páscoa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, somos introduzidos no Tríduo Pascal com a celebração da Eucaristia ou da Ceia do Senhor.

Cometemos, às vezes, um tremendo engano ao acharmos que a Eucaristia começa quando Jesus toma o Pão e diz: “Este é o meu Corpo!”, toma o Vinho e diz: “Este é o Cálice do meu Sangue!”. Ali está o ápice do mistério da nossa fé, o ápice da entrega de Deus, pois o mesmo Jesus que entrega-se na Paixão da Cruz, entrega livremente o Seu Corpo e Sangue numa Ceia. Mas a Ceia não começa na mesa; começa no chão quando Jesus dirige-se para lavar os pés de Seus discípulos.

É um trabalho escravo, porque os senhores chegavam e preparavam-se para que os escravos lavassem seus pés. Para servirmos Jesus, precisamos aprender com Ele a não sermos senhores. Precisamos aprender a ser servos!

Não transforme aquilo que, hoje, vemos na celebração num ritual, como se fosse um teatro: “Veja que bonito, o padre, o Papa, o bispo lava os pés de algumas pessoas. Isto simboliza uma comunidade!”. Não é uma representação teatral! É, na verdade, o que deve consistir a nossa vida de servidores de Jesus.

Jesus passou sua vida inteira servindo, colocando-se aos pés dos outros, salvando e resgatando. Somos Seus discípulos e precisamos lavar os pés uns dos outros! Lavar os pés significa colocar-se abaixo.

Há dentro de nós uma pretensão, um orgulho exacerbado, uma soberba gritando por reconhecimentos, lugares e muitas vezes queremos humilhar os outros. Hoje, precisamos deixar essas coisas aos pés de Jesus. Não queiramos ser melhores do que os outros. Precisamos aprender, no cotidiano da nossa vida, a fazer gestos que pareçam humilhantes, mas que são salvadores. Porque quando servimos os outros, tiramos de nós aquele sentimento de pretensão e grandeza que, muitas vezes, tomam conta da nossa alma e do nosso coração e tornamo-nos servos e humildes.

A humildade salva o mundo, salva a humanidade, liberta-nos da escravidão do mal, vence o poder do maligno em nós! Por isso, todas as vezes em que formos participar da Eucaristia, não permitamos que nosso coração seja de soberba, não nos sintamos melhores: “Eu comunguei! Jesus está em mim!”. Participar da Eucaristia é descer até o chão para lavar os pés dos nossos irmãos.

Quem tem comunhão com Jesus não é aquele que recebe a Eucaristia na boca, mas é quem primeiro lava os pés de seus irmãos, sai da ceia disposto à cuidar do outro, a colocar-se abaixo do outro para nunca sentir-se melhor ou mais importante do que ninguém.

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova

13 de Abril - O Anjo de Portugal

As aparições de Nossa Senhora em Fátima foram precedidas por três visões que Lúcia, Francisco e Jacinta tiveram do Anjo de Portugal, ou da Paz. Por meio dos colóquios com o Anjo, a Providência predispunha as crianças para o momento em que Nossa Senhora lhes falaria.

Primeira aparição do Anjo

As aparições do Anjo ocorreram entre abril e outubro de 1915, em uma colina próxima da Cova da Iria, denominada Cabeço. Algumas manifestações sobrenaturais antecederam a aparição do Anjo. Lúcia, e mais três outras meninas, viram pairar sobre o arvoredo do vale, uma espécie de nuvem alvíssima com forma humana, “uma figura, como se fosse uma estátua de neve, que os raios do sol tornavam ainda mais transparente”, segundo as palavras de Lúcia. Em dias diferentes, esta aparição se repetiu duas vezes.

Foi na Loca do Cabeço, onde, um dia de primavera de 1916, que o Anjo apareceu claramente pela primeira vez.

Depois de rezar, as crianças estavam brincando quando um forte vento sacudiu as árvores. Elas vêem, então, caminhando sobre o olival em sua direção, um jovem resplandescente e de grande beleza, aparentando ter 15 anos, de uma consistência e um brilho como o do cristal atravessado pelos raios do sol. A Irmã Lúcia assim conta o que se seguiu:

“Ao chegar junto de nós, disse:

- Não temais! Sou o Anjo da Paz, disse:

E, ajoelhando em terra, curvou a fronte até o chão e fez-nos repetir três vezes estas palavras:

- Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos! Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e Vos não amam.

Depois, erguendo-se, disse:

- Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas”.

E desapareceu.

A atmosfera de sobrenatural que nos envolveu era tão intensa que quase não nos dávamos conta da própria existência por um grande espaço de tempo, permanecendo na posição em que nos tinha deixado, repetindo sempre a mesma oração. A presença de Deus sentia-se tão intensa e íntima que nem mesmo entre nós nos atrevíamos a falar. No dia seguinte, sentíamos o espírito ainda envolvido por essa atmosfera que só muito lentamente foi desaparecendo.”

Segunda aparição do Anjo

No verão de 1916, quando os três pastorinhos brincavam no terreiro da casa dos pais de Lúcia, aparece-lhes novamente o Anjo. Ele lhes diz, segundo a narração da Irmã Lúcia:

“- Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações Santíssimos de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.

- Como nos havemos de sacrificar? – perguntei.

- De tudo o que puderdes, oferecei a Deus sacrifício, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e súplica pela conversão dos pecadores. Atraí assim sobre a vossa pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar.”

Terceira aparição do Anjo

No fim do verão ou princípio do outono do mesmo ano, novamente na Loca do Cabeço, deu-se a última aparição do Anjo, descrita pela Irmã Lúcia nos seguintes termos:

“Depois de termos merendado, combinamos ir rezar na gruta, que ficava do outro lado do monte. [...] Logo que aí chegamos, de joelhos, com os rostos em terra, começamos a repetir a oração do Anjo: Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos! Etc. Não sei quantas vezes tínhamos repetido esta oração, quando vemos que sobre nós brilha uma luz desconhecida. Erguemo-nos para ver o que se passava, e vemos o Anjo tendo na mão esquerda um cálice, sobre o qual está suspensa uma Hóstia, da qual caem algumas gotas de Sangue dentro do cálice.”Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, o Anjo prostrou-se em terra junto às crianças e fê-las repetir três vezes a oração:

 “Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos de seu Santíssimo Coração [de Jesus] e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”.

Depois, levantando-se, deu a Hóstia a Lúcia, e o cálice, deu-o a beber a Francisco e Jacinta, dizendo:

“- Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos! Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus. ”As palavras do Anjo produziram profunda impressão nas três crianças, as quais, a partir de então, começaram a expiar pelos pecadores por meio de sacrifícios e de uma assídua vida de oração.

E prostrando-se de novo em terra, repetiu conosco outras três vezes a mesma oração: ‘Santíssima Trindade… etc’ e desapareceu.

Nós permanecemos na mesma atitude, repetindo sempre as mesmas palavras; e quando nos erguemos, vimos que era noite e, por isso, horas de virmos para casa.”

Arautos do Evangelho

PROGRAMAÇÃO DO NOVENÁRIO - MAIO/2017 - ANO MARIANO


Tema “Eis aqui a Serva do Senhor. Faça-se  em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1, 38)

Dia  04 – 5ª feira
Evangelho do Dia – Jo 6, 44-51
Responsáveis pela Liturgia: Coordenação e todas as Comissões Pastorais.

Dia 05 - 6ª feira   
Evangelho do Dia: Jo 6, 52-59
Comissão Pastoral Paroquial para o Laicato
O leigo é  Sujeito eclesial:  Cidadãos , Discípulo e Missionário”
Responsáveis: Divina Aliança, Apostolado da Oração, Legião de Maria, Grupo das Mil Ave Marias, Shalóm, Recado, Rainha da Paz, MESC, Mãe Rainha, Nova Evangelização; Comunidades: Maravilha, Aldaci Barbosa, Alto da Paz, Nossa Senhora das Graças e Capela Menino Jesus.

Dia 06 - Sábado
Evangelho do Dia:  Jo 6,60-69
Comissão Pastoral Paroquial para a Vida e a Família:
A  Comissão para a vida e a família busca conhecer um pouco melhor o jeito de Deus ser e agir com os filhos e filhas, para que possa  transformar o  modo de proceder  para com os outros”,
Responsáveis: ECC, Pastoral dos Noivos, Pastoral Familiar e Movimento Sacerdotal Mariano. e Pastoral  da Pessoa Idosa.

Dia 07 – Domingo
Evangelho do Dia : Jo 10, 1-10
Comissão Pastoral Paroquial para a animação Bíblico-Catequética:
É  voltada para uma catequese que conduza a Jesus no mistério da fé e à inserção na vida da comunidade. Para isso, insisti em um processo que tenha a Bíblia, como fonte primordial
Responsáveis Iniciação à Vida Cristã: Batismo, Eucaristia , Crisma, Formação Bíblica, Grupo da Leitura Orante da Bíblia, Grupos de Jovens: Pentecostes, Água Viva, Missionários da Fé e Obra Nova.

Dia 08 – 2ª feira 
Evangelho do Dia : Jo 10,11-18
Comissão Pastoral Paroquial para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial
Ser  missionária(o) com grande sensibilidade, isto é, não ser indiferente à vida do povo
Responsáveis: Focolare, Terço dos Homens, Grupo Divino Espírito Santo e Grupo das Almas.

Dia 09 – 3ª feira
Evangelho do Dia – Jo 10,20-30
Comissão Pastoral Paroquial para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz:
Compromissos sociais dos cristãos e da Igreja, à luz dos ensinamentos da Palavra e do Magistério da Igreja.
Responsáveis: Pastoral do Dizimo, Grupo de Santo Antônio , Bom Samaritano, Movimento Coleta Seletiva e Pastoral da Saúde. 

Dia 10 - 4ª feira
Evangelho do Dia:  Jo 12,44-50
Comissões: Pastoral Paroquial para a Cultura e Comunicação  e Animação Bíblico-Catequética
Que as Pastorais da Educação e Comunicação sejam dinâmicas, participativas e possam avançar na missão de ser presença evangelizadora da Igreja no mundo.
Uma catequese de adultos que conduza à Jesus no mistério da fé
Responsáveis: Educadores ,  Comunicadores  e  Iniciação  à Vida Cristã de Adultos - Rica

Dia 11 -  5ª feira 
 Evangelho Jo 14, 1-6
Comissão de Pastoral Paroquial para Liturgia
Favorecer a participação ativa, interna, externa e frutuosa” nas celebrações.
Responsáveis: Música Litúrgica, Pastoral da Música litúrgica e Espaço Celebrativo.

Dia 12 – 6ª feira
Evangelho  do Dia:  Jo 14,1-6
Comissão Pastoral Paroquial para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada; Serviço de Animação Vocacional;
A Comissão deve resgatar a vida fraterna e  ser o “caminho de seguimento em toda a sua dimensão humana e humanizadora.
Responsáveis: Religiosos (as), Padres, Consagrados das Novas Comunidades.


Dia-13  - Sábado
Leituras do dia: At 13, 44-52; Sl 97(98), 1.2-3ab,3cd-4(R/.3cd); Jo 14, 7-14
Celebrações Eucarísticas: 5h – 6h – 7h30 – 9h – 10h30 – 12h – 14h – 15h30 – 17h – 18h30 – 20h
Procissão: 18h saindo da Igreja do Carmo        

Observação
Visita da Imagem Peregrina às Famílias.

Dia   09/04  - Entrega das imagens -
Dia   28/05 -  Devolução das Imagens
Dia 02/04 (Domingo) - Feijoada
Dia  05 (Sexta-feira) 20h30min – Bingão
Dia  06 (Sábado)      20h30min -  Seresta

Roteiro Diário da Festa da Padroeira
Segunda a Sexta-Feíra
06:30 - Celebração Eucarística
07:00 - Oração do Terço
11:00 - Oração do Oficio de Nossa Senhora
12:00 - Celebração Eucarística
15:00-  Exposição do Santíssimo
16:00 - Oração do Terço
17:00 - Celebração Eucarística
18:30 – Novena, Liturgia da Palavra e Benção do Santíssimo Sacramento
20:00 - Confraternização no pátio da Igreja
Sábado
06:30 - Celebração Eucarística  - Exposição do Santíssimo.
07:30 - Oração do Terço
11:00 - Oração do Oficio de Nossa Senhora
12:00 - Celebração Eucarística
15:00 - Oração do Terço
16:00 - Celebração Eucarística 
17:30 - Celebração Eucarística
18:30 - Novena
19:00 - Celebração Eucarística - Benção do Santíssimo Sacramento
20:00 - Confraternização no pátio da igreja
Domíngo
07:00 - Celebração Eucarística
09:00 - Celebração Eucarística
12:00 - Celebração Eucarística
15:30 - Oração do Terço
17:00 - Celebração Eucarística
18:30 – Novena
19:00 - Celebração Eucarística - Benção do Santíssimo  Sacramento
20:00 – Confraternização no pátio da Igreja

Coordenação da Festa:
Coordenação Geral: Pe. Ivan –Pároco
Apoio: Conselho de Pastoral
Coordenação de Liturgia
Maia e Elza – 32724537 – 99928-0508
Equipe de Coordenação da  Festa
Fabiano e Jane -         98604-3565
Paulo e Socorrinha -   98822-8788
Hugo e Magnólia -      99929-8875
Lima e Neide -            98714-4303
Jonathan e Mirella -    98766-2627
Klewber e Terezinha - 99998-6552

Site: www.igrejadefatima.com.br
Radio Web Boa Nova: www.peivan.com.br
E-mail: santuarionossasra.defatima@gmail.com

Aprenda a exercitar o perdão todos os dias da sua vida

Ninguém tem o poder de controlar os próprios sentimentos. “O coração tem razões que a própria razão desconhece”, ensinava o filósofo Blaise Pascal. Cada um precisa fazer sua parte, aquilo que está a seu alcance.

Fazer nossa parte significa exercitar o perdão, declará-lo abertamente e decidir não falar mal de quem nos machucou, mas não há como deixar de sentir algo de negativo. Ninguém consegue exercer domínio total sobre seus sentimentos. O que sentimos ou não sentimos não é fruto de decisões nem da vontade. As emoções estão fora do nosso controle. Nosso único poder, nessa área, é determinar o que vamos fazer ou não com nossos sentimentos e com nossas emoções. Sou capaz de me decidir por não dar um soco no rosto de alguém que me ofendeu, mas não tenho o poder de resolver não sentir o desejo de dar o soco.

Nenhum de nós tem a capacidade de decidir sentir isso ou aquilo a partir de determinado momento. O sentimento não obedece à razão. Como mudar um sentimento em relação a uma pessoa? Sem o exercício do perdão e a força da graça de Deus é absolutamente impossível.

Como exercitar o perdão?

No exercício do perdão, é fundamental reconhecer a necessidade de pedirmos desculpas aos que ofendemos. Se perdoar é uma arte difícil, pedir perdão é mais difícil ainda. Se perdoar exige uma decisão do coração e da vontade, pedir perdão exige arrependimento. E isso é algo que precisamos aprender com clareza e praticar com persistência.

O verdadeiro arrependimento, conforme Jesus ensinou, implica uma mudança de vida. O arrependimento vai muito além do remorso ou da vergonha de ter sido descoberto no seu erro. A vergonha é consequência de um medo; arrepender-se é fruto de uma decisão. Como o perdão, o arrependimento vai muito além do desejo. É uma atitude.

5 dicas para viver o perdão

No exercício do perdão e do pedido de perdão, cinco gotas são de fundamental importância:

1. Reconhecer que fomos ofendidos ou que ofendemos.

2. Tomar a decisão de perdoar e de pedir perdão, apesar dos sentimentos ou dos desejos.

3. Expressar o perdão por meio de palavras faladas ou por escrito.

4. Tomar a decisão de não comentar os erros da pessoa nem o fato que provocou a ofensa.

5. Permitir que Deus mude nossos sentimentos e cure nossas emoções negativas.

Padre Léo, scj

Extraído do livro “Gotas de cura interior”

O dinheiro transforma as pessoas em mercadorias

Continuamos a reflexão daquilo que escutamos no Evangelho de ontem quando o demônio, depois da Ceia Eucarística, entrou no coração de Judas. Porque Judas já era um escravo do dinheiro, era um administrador do dinheiro daquele grupo e deixou-se seduzir por aquilo que o dinheiro, muitas vezes, pode realizar no nosso coração. Sem perceber as consequências do que iria fazer, Judas oferece aos sumos sacerdotes uma ocasião para entregar Jesus. Por isso, ele pergunta: “Quanto me dareis se vos entregar Jesus?”.

Judas está vendendo Jesus, porque querem transformá-Lo numa mercadoria e por Ele foi combinado trinta moedas de prata.

Dinheiro pode ser uma bênção, uma graça; serve para muita coisa boa, melhora as nossas condições de vida. Com o dinheiro podemos fazer o bem, podemos ajudar uns aos outros. Eu poderia aqui elucidar uma série de benefícios e importâncias que o dinheiro tem para nossas relações pessoais.

Não posso deixar de dizer, a partir daquilo que Judas faz e que a reflexão do Evangelho nos mostra, que o dinheiro na maioria das vezes é uma maldição. O dinheiro é sinal de tragédias, brigas e disputas entre as pessoas. Com o dinheiro as pessoas se vendem, compram umas as outras. Com o dinheiro as pessoas se corrompem e não é apenas no mundo político, é no mundo em que vivemos, no dia a dia e assim por diante. O dinheiro transforma pessoas humanas, filhos e filhas de Deus, em mercadorias.

As pessoas estão vendendo sua dignidade por causa de dinheiro, as pessoas tratam melhor aqueles que tem dinheiro e são indiferentes aos que não tem. As pessoas tratam dignidade através de dinheiro. Desta maneira, o que poderia e deveria tornar-se uma bênção é, muitas vezes, um sinal de maldição.

Não deixe-se escravizar pelo “deus dinheiro”, ele é deus e senhor deste mundo. Não podemos servir a Deus e ao dinheiro!

Na meditação desta Semana Santa, precisamos refletir, com seriedade e serenidade: Que lugar o dinheiro ocupa na minha vida? Ele provoca-me inquietação de mais quando tenho ou quando não tenho? Sou escravo dele, dominado por ele? Ele domina minha vida e minhas preocupações? Tenho liberdade para lidar com ele? Eu domino as pessoas ou sou dominado pelas pessoas que tem dinheiro? Por que será que em nossas igrejas as pessoas com dinheiro são melhores tratadas? São bem queridas e, muitas vezes, fechamo-nos em relação ao pobre ou aquele que pouco tem? Por que tratamos melhor as pessoas que mais têm e temos uma certa indiferença ou pouca preocupação com quem não tem? Por que amanhecemos o dia fazendo conta? Por que terminamos o dia contando dinheiro ou contando o que não temos?

O dinheiro pode ser uma bênção, se for bem usado e administrado, mas ele pode ser também uma maldição, pois destrói vidas, casamentos, relacionamentos, divide a humanidade, coloca as pessoas umas contra as outras e as transforma em mercadorias.

Que não sejamos, de forma nenhuma, escravos do deus dinheiro.

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova